31 maio 2006

A GNR em Timor

A GNR vai para Timor para manter a paz. Mas Timor é um país completamente dividido. O ‘dia seguinte’ à independência tem sido tudo menos estável, aliás outra coisa não seria de esperar.

O que se passa em Timor é uma divisão ao mais alto nível de poder, entre Xanana, o pai da nação, e Alkatiri, que é muçulmano. E é a divisão entre a zona ocidental e a oriental. Para agravar a situação há uma tradição de milícias, que são algo violentas. Timor, desde que se tornou independente, ‘virou’ para o lado cristão, o que compreensivelmente, criou atritos, dada a maioria muçulmana indonésia.

Timor é um país apetecível devido ao petróleo, o que inflaciona o nível das disputas. Alguém disse uma vez que o petróleo acaba por ser um mal para os países mais pobres, e os exemplos sucedem-se. Em Timor a disputa é entre a Austrália e a Indonésia, os tubarões daquela zona e os dirigentes timorenses pouco podem fazer em relação a isso.

Os militares portugueses que abandonaram a missão em Timor no ano de 2001, por ordem das Nações Unidas, diziam que era um erro sair naquela altura, pois reconheciam, e conseguiam controlar, as divisões e os potenciais conflitos. A situação neste momento é, assim, muito pior do que em 2001 e à GNR é esperada uma missão difícil e com algum risco.

Pode-se dizer, portanto, que esta situação era expectável, mas será que se poderia prevenir?


Beck – The New Pollution

5 comentários:

Anónimo disse...

Muito elucidativo!

Rui Rebelo Gamboa disse...

Nunca sei se estás a brincar ou não... diz lá man!!

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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