Cada vez mais entristece-me ver a RTP – Açores. A sua programação é de uma pobreza franciscana, não passa de uma repetição de programas já emitidos pelos canais nacionais da RTP, com alguns programas de produção regional. O gasto com pessoas e meios para manter o canal regional aberto das 08:00 à 01:00 é totalmente desnecessário. Se os restantes canais nacionais ainda não chegam a todas as casas açorianas, então redirecione-se o dinheiro enterrado actualmente na RTP/A para esse fim.
Aquilo que devia ser um canal de serviço público direccionado para os açorianos, acaba por ser um canal de “encher chouriços”. Senão veja-se a programação para um dia normal, como hoje 14 de Agosto de 2006. Pergunta-se qual seria o problema se a RTP/A abrisse às 18:30 / 19:00, transmitisse apenas os seus programas e fechasse pelas 23:00 ou 00:00?
Outro questão que intriga é o formato e conteúdos dos blocos informativos da RTP/A Ao que parece há uma clara opção por dar apenas notícias regionais, mas porquê? Há certas notícias nacionais e internacionais, para não dizer a grande maioria, que têm implicação directa para os Açores e que nos devem ser dadas dentro do contexto de um noticiário regional e não num bloco da RTP-1 ou da Euronews. Por outro lado, quem lê os principais jornais diários regionais e depois vê os noticiários da RTP/A, fica com a clara noção que a maioria das notícias regionais dadas pelos jornais não surgem na TV. Porque razão isso acontece? Parece que há certas área que são tabu.
Existe um claro acomodamento na RTP/A que leva a que, por exemplo, os programas ligados ao desporto, que tanto tempo dispõem na RTP/A, sejam, exactamente iguais aos de há 15 anos. Só a título de exemplo; como sou um aficcionado pelos ralis, reparei, por altura do último SATA Rally Açores, que o formato e os conteúdos do Especial Rali eram exactamente iguais todos anos, assim, fui ver cassetes antigas onde gravava esses programas e encontrei o programa de 1991, o que constatei foi que era realmente igual ao de 2006. Quem diz o Especial Rali pode dizer o Teledesporto e outros que tais.
Não há investigação, não há uma procura de novos temas para oferecer aos açorianos de cá e aos que estão fora. Os Açores são um arquipélago que tem tantas histórias para contar e com tantas personalidades vivas e mortas interessantes para serem conhecidas, que não se percebe porque a RTP/A não dá mais de si.
Aquilo que devia ser um canal de serviço público direccionado para os açorianos, acaba por ser um canal de “encher chouriços”. Senão veja-se a programação para um dia normal, como hoje 14 de Agosto de 2006. Pergunta-se qual seria o problema se a RTP/A abrisse às 18:30 / 19:00, transmitisse apenas os seus programas e fechasse pelas 23:00 ou 00:00?
Outro questão que intriga é o formato e conteúdos dos blocos informativos da RTP/A Ao que parece há uma clara opção por dar apenas notícias regionais, mas porquê? Há certas notícias nacionais e internacionais, para não dizer a grande maioria, que têm implicação directa para os Açores e que nos devem ser dadas dentro do contexto de um noticiário regional e não num bloco da RTP-1 ou da Euronews. Por outro lado, quem lê os principais jornais diários regionais e depois vê os noticiários da RTP/A, fica com a clara noção que a maioria das notícias regionais dadas pelos jornais não surgem na TV. Porque razão isso acontece? Parece que há certas área que são tabu.
Existe um claro acomodamento na RTP/A que leva a que, por exemplo, os programas ligados ao desporto, que tanto tempo dispõem na RTP/A, sejam, exactamente iguais aos de há 15 anos. Só a título de exemplo; como sou um aficcionado pelos ralis, reparei, por altura do último SATA Rally Açores, que o formato e os conteúdos do Especial Rali eram exactamente iguais todos anos, assim, fui ver cassetes antigas onde gravava esses programas e encontrei o programa de 1991, o que constatei foi que era realmente igual ao de 2006. Quem diz o Especial Rali pode dizer o Teledesporto e outros que tais.
Não há investigação, não há uma procura de novos temas para oferecer aos açorianos de cá e aos que estão fora. Os Açores são um arquipélago que tem tantas histórias para contar e com tantas personalidades vivas e mortas interessantes para serem conhecidas, que não se percebe porque a RTP/A não dá mais de si.
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