Costa Neves, em entrevista à RTP-Açores, foi incisivo nos principais pontos que, de facto, o separam do Governo socialista, fazendo, assim, uso das suas principais armas.
Desde logo, a transferência de parte dos fundos comunitários para as empresas privadas e para os Municípios. Segundo Costa Neves, o Governo guardará para si cerca de 70% do total do Quadro de Apoio 2007-2013, o que é, manifestamente, demasiado. A intenção do PSD está de acordo com o princípio de subsidiariedade, que a EU aconselha e que permite que sejam as formas de poder mais próximas dos cidadãos a lidarem com os seus problemas. Por outro lado, permite a dinamização do tecido empresarial privado, essencial para a boa saúde económica da Região, particularmente em termos de emprego.
Aliás, o emprego foi um assunto em que Costa Neves foi bastante assertivo, ao assegurar a capacidade do PSD na criação de 14 mil postos de trabalho para a próxima Legislatura. O líder social-democrata socorreu-se, ironicamente, do anterior Governo socialista que conseguiu atingir esse número.
Também positivo a forma como Costa Neves lidou com o tema RSI (Rendimento Social de Inserção). Por um lado, há um grande número de eleitores que estão sob esse programa e nesta altura não convém ao PSD incompatibilizar-se com nenhum grupo, por outro lado, há uma enorme fatia da sociedade que se sente incomodada com o facto de estar a contribuir para um programa que não está a funcionar. Costa Neves chegou aos primeiros assegurando-lhes que, com um Governo PSD, não ficarão ad eternum naquela situação e convenceu os segundos ao garantir que vai alterar as regras.
Ao PSD e a Costa Neves quanto mais chegarem aos açorianos, melhor, por isso, compreende-se a insistência no debate a dois com Carlos César.
Esperamos, agora, a entrevista de César e saber como, ou se vai, rebater alguns dos argumentos apresentados hoje por Costa Neves.
Desde logo, a transferência de parte dos fundos comunitários para as empresas privadas e para os Municípios. Segundo Costa Neves, o Governo guardará para si cerca de 70% do total do Quadro de Apoio 2007-2013, o que é, manifestamente, demasiado. A intenção do PSD está de acordo com o princípio de subsidiariedade, que a EU aconselha e que permite que sejam as formas de poder mais próximas dos cidadãos a lidarem com os seus problemas. Por outro lado, permite a dinamização do tecido empresarial privado, essencial para a boa saúde económica da Região, particularmente em termos de emprego.
Aliás, o emprego foi um assunto em que Costa Neves foi bastante assertivo, ao assegurar a capacidade do PSD na criação de 14 mil postos de trabalho para a próxima Legislatura. O líder social-democrata socorreu-se, ironicamente, do anterior Governo socialista que conseguiu atingir esse número.
Também positivo a forma como Costa Neves lidou com o tema RSI (Rendimento Social de Inserção). Por um lado, há um grande número de eleitores que estão sob esse programa e nesta altura não convém ao PSD incompatibilizar-se com nenhum grupo, por outro lado, há uma enorme fatia da sociedade que se sente incomodada com o facto de estar a contribuir para um programa que não está a funcionar. Costa Neves chegou aos primeiros assegurando-lhes que, com um Governo PSD, não ficarão ad eternum naquela situação e convenceu os segundos ao garantir que vai alterar as regras.
Ao PSD e a Costa Neves quanto mais chegarem aos açorianos, melhor, por isso, compreende-se a insistência no debate a dois com Carlos César.
Esperamos, agora, a entrevista de César e saber como, ou se vai, rebater alguns dos argumentos apresentados hoje por Costa Neves.
3 comentários:
Caro Rui
acabo de ver a entrevista com Costa Neves e o teu comentário.
Ja comentei tambem no meu blog...e realmente temos leituras um pouco divergentes.
A mais flagrante na questão dos 14 mil postos de trabalho !
A ver se com a entrevista de Cesar convergimos mais :)
acredito que principalmente pela entrevista de ontem vai ser muito difícil um debate a dois com César; os spin doctors não o permitirão...
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