Acima de tudo é preciso irmos todos votar no próximo domingo. Os valores que se esperam da abstenção, na linha, aliás, do que tem vindo a suceder, tanto a nível regional como nacional, são motivo de vergonha para todos nós. Significa, em última análise, que todos falhamos, que todos temos uma dose de responsabilidade relativamente ao estado actual de enfermidade da nossa jovem democracia. Falharam, desde logo, os candidatos, falharam os meios de comunicação social, falhou cada um de nós.
A Democracia não se resume ao acto eleitoral. No nosso dia-a-dia estamos sempre a participar no processo democrático, seja com os nossos filhos nas escolas, seja nas nossas actividades profissionais, seja no que consumimos e é a forma como conduzimos estas nossas acções diárias que acaba por influenciar o próprio processo democrático. Ou seja, a nossa responsabilidade democrática não se resume ao voto, pelo contrário, está bem presente no nosso quotidiano. As nossas acções diárias influenciam directamente o estado futuro da Democracia. Por isso mesmo é que a Democracia é o menos mau de todos os sistemas de governação, porque permite que cada cidadão seja determinante para o seu bem, ou para o seu mal.
No acto eleitoral a nossa acção não terá efeitos no futuro da Democracia, terá efeitos imediatos, logo no dia seguinte. Por isso, se é importante vivermos o nosso dia-a-dia de forma responsável tendo em vista nosso bem comum na vida democrática, no momento do acto eleitoral essa importância é exponencialmente maior.
De modo oposto, podemos concluir que ao não votarmos estamos a contribuir para um enfraquecimento imediato da Democracia. Atrever-me-ia, então, a dizer que quem não vota está contribuir directamente para a situação que os leva a dizer que não vão votar.
A Democracia não se resume ao acto eleitoral. No nosso dia-a-dia estamos sempre a participar no processo democrático, seja com os nossos filhos nas escolas, seja nas nossas actividades profissionais, seja no que consumimos e é a forma como conduzimos estas nossas acções diárias que acaba por influenciar o próprio processo democrático. Ou seja, a nossa responsabilidade democrática não se resume ao voto, pelo contrário, está bem presente no nosso quotidiano. As nossas acções diárias influenciam directamente o estado futuro da Democracia. Por isso mesmo é que a Democracia é o menos mau de todos os sistemas de governação, porque permite que cada cidadão seja determinante para o seu bem, ou para o seu mal.
No acto eleitoral a nossa acção não terá efeitos no futuro da Democracia, terá efeitos imediatos, logo no dia seguinte. Por isso, se é importante vivermos o nosso dia-a-dia de forma responsável tendo em vista nosso bem comum na vida democrática, no momento do acto eleitoral essa importância é exponencialmente maior.
De modo oposto, podemos concluir que ao não votarmos estamos a contribuir para um enfraquecimento imediato da Democracia. Atrever-me-ia, então, a dizer que quem não vota está contribuir directamente para a situação que os leva a dizer que não vão votar.
Domingo vamos todos votar e vamos tentar convencer tantos quanto nos é possível. A bem da Democracia, a bem do nosso futuro.
1 comentário:
Muito bem, Rui, um bom apelo ao voto.
Eu já exerci o meu direito - talvez também, dever -, cívico.
Mas, a poucos minutos do fecho das urnas, a abstenção encontra-se em valores acima dos 60%. Preocupante....diria mais, uma vergonha.
Aguardo, agora, pelas primeiras estimativas.
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