Quem já me conhece e quem frequenta este blogue sabe que tenho uma paixão eterna por Kim Deal.
Conheci-a, como a maioria dos restantes 3% da população mundial que a conhece, por ser a baixista/vocalista dos Pixies. Perdidos, como estávamos, naquele final da década de 80, começo de 90, nestes Açores, pouco sabíamos daquilo que se passava dentro das bandas de que gostávamos. Recebíamos, com meses [por vezes anos] de atraso os discos e consumíamo-los como se fossem os últimos, literalmente. Era mau, mas era bom.
Pois, mais tarde, fiquei a saber que a Kim Deal e o líder dos Pixies tinham problemas de relacionamento, de modo que ela, juntou-se com a irmão gémea, Kelly, e com a Tanya Donnely das Throwing Muses e criaram as Breeders, que tiveram algum sucesso durante a década de 90 e que são, ainda hoje, uma das minhas bandas preferidas, lançando discos esporadicamente [quando ambas as gémeas estão sãs].
Serve isto para justificar que até há bem pouco tempo não conhecia um grupo chamado The Amps, que lançou um disco apenas [Pacer], no longínquo ano da graça de 1996. Os The Amps foram, afinal, outro projecto paralelo da Kim.
Ouvir Pacer é o mesmo que ouvir um dos discos das Breeders dos anos 90. Aquela melodia potente de guitarras graves e palpitantes, aquele baixo marcante, a bateria forte e a voz angelical e viciante da Kim Deal. No fundo, o som cru e verdadeiro de uma jovem que desbravou novos terrenos do rock dito alternativo. Soa exactamente ao mesmo. E por isso mesmo, soa-me bem, soa-me muito bem. Ainda bem que não conheci esse disco na altura devida, porque tenho o prazer de o descobrir agora.
PS: em discos destes, acho uma injustiça realçar um tema, mas se o tivesse de fazer neste caso, diria Bragging Party. (na playlist ao lado, basta clicar play)
Conheci-a, como a maioria dos restantes 3% da população mundial que a conhece, por ser a baixista/vocalista dos Pixies. Perdidos, como estávamos, naquele final da década de 80, começo de 90, nestes Açores, pouco sabíamos daquilo que se passava dentro das bandas de que gostávamos. Recebíamos, com meses [por vezes anos] de atraso os discos e consumíamo-los como se fossem os últimos, literalmente. Era mau, mas era bom.
Pois, mais tarde, fiquei a saber que a Kim Deal e o líder dos Pixies tinham problemas de relacionamento, de modo que ela, juntou-se com a irmão gémea, Kelly, e com a Tanya Donnely das Throwing Muses e criaram as Breeders, que tiveram algum sucesso durante a década de 90 e que são, ainda hoje, uma das minhas bandas preferidas, lançando discos esporadicamente [quando ambas as gémeas estão sãs].
Serve isto para justificar que até há bem pouco tempo não conhecia um grupo chamado The Amps, que lançou um disco apenas [Pacer], no longínquo ano da graça de 1996. Os The Amps foram, afinal, outro projecto paralelo da Kim.
Ouvir Pacer é o mesmo que ouvir um dos discos das Breeders dos anos 90. Aquela melodia potente de guitarras graves e palpitantes, aquele baixo marcante, a bateria forte e a voz angelical e viciante da Kim Deal. No fundo, o som cru e verdadeiro de uma jovem que desbravou novos terrenos do rock dito alternativo. Soa exactamente ao mesmo. E por isso mesmo, soa-me bem, soa-me muito bem. Ainda bem que não conheci esse disco na altura devida, porque tenho o prazer de o descobrir agora.
PS: em discos destes, acho uma injustiça realçar um tema, mas se o tivesse de fazer neste caso, diria Bragging Party. (na playlist ao lado, basta clicar play)
5 comentários:
And now, for something completly different:
"Comerciante chinês, radicado nos Açores, morre depois de ter sido regado com gasolina pelo seu namorado".
Consumi doses excessivas de Pixies durante a Faculdade. Ainda os ouço com deleite e são parte integrante da banda sonora da minha vida. Kim Deal era linda de morrer, pena que os anos não tenham sido generosos transformando-a numa vulgar obesa norte-americana. Já agora qual é o Ep preferido dos Pixies. O meu é "Bossanova" e a canção é "Ana". Putz como os anos voam !
JNAS
Doolittle! Exceptuando Here Comes your Man que, por ser tocado excessivamente nas noites do Cheers ao lado das 4 non blondes e cenas assim, passou à mediocridade. Foi pena, mas foi valeu a pena ;)
q saudades do cheers :)
QUE SAUDADES DO TEMPO EM QUE SE OUVIA OS PIXIES COM TODO O PRAZER DO MUNDO, EM LISBOA, ONDE A TOUPEIRA REAL SE ENCONTRA A MATAR SAUDADES
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