Os alunos do curso de Estudos Europeus e Política Internacional do Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores convidam toda a comunidade académica a participar, no próximo dia 19 de Maio, no debate sobre a contextualização da Frente de Libertação dos Açores na história recente dos Açores.
Com o titulo “FLA: 35 anos depois”, o debate será presidido pelo Professor Doutor Luís Andrade e moderado pelo Dr. Paulo Simões, director do Açoriano Oriental da TSF-Açores, e contará com a presença do Sr. José Almeida, Dr. Carlos Melo Bento, Professor Doutor Carlos Amaral, Jornalista Jorge Nascimento Cabral e o ex-Comandante da Policia Militar, Sr. Furtado Dias que discutirão os principais momentos da época. Após a sessão de debate, os convidados disponibilizar-se-ão para responder às questões interpostas pelo público.
Dia- Terça-feira, dia 19 de Maio, às 10h00
Local - Anfiteatro C da Universidade dos Açores
5 comentários:
Infelizmente, o mais certo vai ser eu não poder estar presente. Mas que fique registado que nós, os que trabalham e estudam estas áreas, preferiamos que este evento tivesse lugar em horário pós-laboral.
Caro Sérgio,
ao contrário do Rui, nós pudemos estar presentes.
Os convidados para este debate, eram, logo á partida, um incentivo.
Havia uns mais moderados - na questão da Independência dos Açores -, e os mais acérrimos defensores da autodeterminação do povo Açoriano.
Eu confesso que não defendo uns Açores Independentes, mas também ouvi os argumentos - alguns válidos -, dos seus defensores. Também sei que estes viveram numa época onde sentiram e vivenciaram situações que eu não posso, sequer, imaginar. Assistiram e fizeram parte da nossa História recente. E prova disso foram alguns relatos da conjutura daqueles meses pós 25 Abril, e de casos concretos que se passaram nesses tumultuosos meses.
A FLA teve um papel importante no fortalecimento da nossa autonomia.
Faço um balanço positivo, e creio que foi unânime que, passados estes 35 anos, é hora de dar a conhecer os factos, para que os rumores se dissipem.
Com muita pena minha não pude assistir.
Um evento desse tipo deveria ter sido mais publicitado e feito a uma hora que permitisse uma maior afluência de público.
Cpts
Falou-se do passado, certamente. E do futuro? Ainda há alguém que tenha na ideia uns Açores totalmente indepententes? Não só economicamente, porque até aí, acho que as coisas poderiam ser resolvidas, mas e politicamente? Seremos suficientemente pouco insignificantes para que nos deixem aqui, no nosso canto, em paz? No direito internacional, quantas milhas marítimas tem direito um Estado, a partir da sua costa? Falamos de recursos, evidentente. E de meios para os proteger. E a posição geo-estratégica?
E o contrato de aluguer de longa duração com os americanos?
São dúvidas.
Rui,
respondendo às tuas duas primeiras questões, se bem percebi, tanto José de Almeida como Jorge Nascimento Cabral, advogam que, ainda estarão vivos para ver uns Açores Independentes.
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