08 julho 2009

O Deserto Deserto

Às vezes, lá onde moro, fico à noite a olhar as estrelas como as do deserto
e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei que é justo e
que tudo o resto é falso.
in No Teu Deserto, Miguel Sousa Tavares, advogado, jornalista, viajante, escritor, comentador, fumador, portista. Ele de si próprio: "Fiz filhos, construí casas, escrevi livros e plantei árvores. Gosto da ideia da continuidade das coisas." Já em Ponta Delgada.

8 comentários:

Tone Mouco de Ermesinde disse...

Vão comprar à loja do Almeida, ali na loja Solmar. Fesquinho! Espera-se é que não seja mais um plágio.

joão melo disse...

Mas o almeida tem uma loja? eu pensava que ele geria uma, mas se calhar estou enganado?

certo é que mais uma vez ele não dá opinião. transcreve uma frase do livro e diz que o mesmo já está á venda em ponta delgada.

e o livro? tem algum interesse, mousieur almeida?

Tone Mouco de Ermesinde disse...

Ah grande João Melo, podes ser um melro como escritor mas tens cá um olhoa para as almeidices...

Anónimo disse...

João Melo: se entendermos que "Equador" vendeu para mais de 400 mil exemplares em Portugal, país com índices baixos de leitura, qualquer livro do MST tem, à partida, sucesso editorial e comercial. Mas também sei que só isso não faz um bom livro. Como comecei a lê-lo apenas hoje, não tenho ainda uma perspectiva global. Fiz este post pelo lado mediático que causa um livro do MST. Há mal nisso?

LA

Anónimo disse...

ò Almeida
vender livros não quer dizer nada. Enfeitar estantes é giro. Plagiar também, para alguns.

Paula disse...

Li "O Equador" e "Rio de Flores", gostei mais do primeiro e agora tenciono ler este.
Vamos ver :)

Ana Rocha disse...

Miguel Sousa Tavares é um bom escritor. Mas por muito bem que ele escreva, o livro "No teu deserto" é o privilégio que só um autor como ele se pode permitir. Segundo o próprio autor, este livro "é quase um diário de viagem, é quase um romance de amor, é quase uma carta que se tornou grande de mais, é quase um resgate de uma dívida, é quase um tributo de amizade, é quase autobiográfico..."
Nunca uma editora aceitaria publicar este livro caso o autor fosse um zé ninguém desconhecido da praça editorial... Mas ser filho de quem é e vender 575 mil exemplares (Equador e Rio das Flores)é certamente uma boa garantia.

Caseiro da Herdade do Tio Zé disse...

A comentadora Ana Rocha tem razão.
Assim como o hábito faz o monge, a prateleira do "Top 10" faz o escritor.