e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei que é justo e
que tudo o resto é falso.
in No Teu Deserto, Miguel Sousa Tavares, advogado, jornalista, viajante, escritor, comentador, fumador, portista. Ele de si próprio: "Fiz filhos, construí casas, escrevi livros e plantei árvores. Gosto da ideia da continuidade das coisas." Já em Ponta Delgada.
8 comentários:
Vão comprar à loja do Almeida, ali na loja Solmar. Fesquinho! Espera-se é que não seja mais um plágio.
Mas o almeida tem uma loja? eu pensava que ele geria uma, mas se calhar estou enganado?
certo é que mais uma vez ele não dá opinião. transcreve uma frase do livro e diz que o mesmo já está á venda em ponta delgada.
e o livro? tem algum interesse, mousieur almeida?
Ah grande João Melo, podes ser um melro como escritor mas tens cá um olhoa para as almeidices...
João Melo: se entendermos que "Equador" vendeu para mais de 400 mil exemplares em Portugal, país com índices baixos de leitura, qualquer livro do MST tem, à partida, sucesso editorial e comercial. Mas também sei que só isso não faz um bom livro. Como comecei a lê-lo apenas hoje, não tenho ainda uma perspectiva global. Fiz este post pelo lado mediático que causa um livro do MST. Há mal nisso?
LA
ò Almeida
vender livros não quer dizer nada. Enfeitar estantes é giro. Plagiar também, para alguns.
Li "O Equador" e "Rio de Flores", gostei mais do primeiro e agora tenciono ler este.
Vamos ver :)
Miguel Sousa Tavares é um bom escritor. Mas por muito bem que ele escreva, o livro "No teu deserto" é o privilégio que só um autor como ele se pode permitir. Segundo o próprio autor, este livro "é quase um diário de viagem, é quase um romance de amor, é quase uma carta que se tornou grande de mais, é quase um resgate de uma dívida, é quase um tributo de amizade, é quase autobiográfico..."
Nunca uma editora aceitaria publicar este livro caso o autor fosse um zé ninguém desconhecido da praça editorial... Mas ser filho de quem é e vender 575 mil exemplares (Equador e Rio das Flores)é certamente uma boa garantia.
A comentadora Ana Rocha tem razão.
Assim como o hábito faz o monge, a prateleira do "Top 10" faz o escritor.
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