Mesmo sem o conhecer, eu gosto do Jordão. Gosto dos seus escritos, mesmo quando não concordo com a sua substância. Gosto da forma como consegue abordar temas que nos fazem pensar no seu âmago, mesmo quando ele não o diz directamente. Ele é assim, sem papas na língua. Sobretudo é um homem sem medo, coisa que eu aprecio, por, passe a imodéstia, termos em comum a aversão ao uniquês.
O Jordão é um dos corajosos que na blogosfera açoriana dá a cara e a pena, sem a subserviência de, num qualquer futuro mais ou menos próximo, almejar um qualquer lugarzinho que lhe conforte a alma económica. É, pois, um ser absolutamente livre. Dignamente, livre.
Divergimos, e muito, no desporto. Pela minha parte, ainda bem, e julgo que, pela parte do Jordão, também. Somos, genuinamente, adeptos puramente emocionais de cada um dos nossos clubes e, certamente, não será isso que nos fará voltar a cara.
Um destes dias, ainda vou ter o prazer de conhecer o Jordão, na certeza de que, entre convergências e divergências, teremos uma boa conversa.
Por enquanto, fica a homenagem pública porque a ele ninguém o calará e, para mim, isso é uma garantia de que a asfixia democrática, por estas terras, nunca será total. Neste âmbito, é quanto me basta!
1 comentário:
Subscrevo inteiramente. Eu também ainda não conheci pessoalmenteo homem, mas já o conheço há muito tempo. Posso o considerar um dos bons amigos virtuais que tenho via blogosfera.
Houvessem mais "Jordão" e, tenho a certeza que viveríamos muito melhor. Além que é um soldado da paz, escreve bem, com piada, sempre muito bem fundamentado, mesmo que algumas vezes não concorde... são raras, devo dizer.
Homenagem justíssima. Grande Jordão, dá-lhe pra baixo (ou pra cima ehehe).
Grande Abraço
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