25 fevereiro 2012

A da escrita um dia destes acaba


2 comentários:

Anónimo disse...

É sempre honesto reconhecer que um compasso de espera é um bom tempo para reflectir, nos erros de comunicação e de conteúdo.
Se calhar irá notar que o erro maior, está no fundamentalismo, e na necessidade de defender o indefensável.
Que venha depois mais liberto, e capaz de acrescentar mais valia a um blog, que poderá, necessitar de si, assim, aprenda a lição.

Anónimo disse...

Caro José Gonçalves
O Post, tem ideias interessantes que se podiam aproveitar, num outro contexto que não este duma região subjugada não só ás politicas Nacionais neo liberais de Passos Coelho, como também(e sobretudo)com a troika e as politicas da comunidade Europeia.
Sem resolver a crise das politicas Europeias e de organização Comunitária não é possível chegar a lado algum.
É um engano julgar que os erros(graves ) de Sócrates, são os únicos e os que pesam mais na desgraça da situação económica Portuguesa.
Independentemente da crise estrutural(de décadas, para não dizer de sempre) da economia Portuguesa, temos que entender que a nível interno esta crise se agravou com a entrada na CEE e o desmantelamento produtivo que se deu a soldo da politica Europeia e que teve em Cavaco o seu principal impulsionador.
Sem dúvida que Sócrates deu cobertura a uma politica ao serviço dos Boys e das parcerias público privadas(que se tinham iniciado com Cavaco)e que claudicou, completamente face aos interesses do capital e da Europa mais mesquinha e neo- liberal.
Mas não compreender que esta crise é filha das politicas financeiras desastrosas implementadas por uma deriva louca de rentabilizar capital não a partir da economia real, mas antes das finanças assentes em produtos tóxicos, que permitiam ganhar dinheiro sem produzir riqueza, é um erro grave que se paga bem caro.
Neste contexto não é possível recuperar o emprego sob politicas que provocam recessão, por mais capaz que fosse Berta Cabral(o que a história já nos provou não corresponder minimamente à verdade, quem não sabe governar uma Câmara não sabe obviamente governar uma região)não podia lutar contra este cenário recessivo, sobretudo numa região, carenciada de tudo, sobretudo de quadros.