02 fevereiro 2013

Momento Paulo Bento da semana

Confesso que não sou muito dado à selecção nacional de futebol, facto que se agravou desde que alguém, no seu jogo 50 com a camisola nacional, pensou que a braçadeira de capitão que simbolicamente envergaria nesse dia lhe estaria a ser confiada para o futuro. Tal acto, contribuiu para o abandono precoce de vários jogadores de qualidade inquestionável e, eventualmente, afastou Portugal de lutar seriamente por um título.
 
O treinador da altura não se impôs nem impôs o regresso da dita braçadeira à normal condição. Desde aí, virou-se a página na qualidade futebolística da selecção nacional e começou o progressivo divórcio com os adeptos, apesar de, pontualmente, lá se ir esquecendo.
 
Hoje, por isso e por suspeitas de interferências empresariais, a desconfiança está instalada nos adeptos, quer quanto à qualidade futebolística dos escolhidos, quer quanto à razão da sua escolha, quer quanto à (in)constância das exibições de quem enverga a braçadeira da discórdia.
 
Com ou sem razão, e não bastando as demais suspeições que recaiem no futebol português, sempre que se fala da selecção, a dissensão paira no ar, por mais insignificante que seja o facto causador.
 
Conhecidos que são os convocados para um jogo particular contra não sei que país, lá temos a incompreensão latente: porque razão o melhor avançado português da actualidade não foi convocado?
 
Olhando para o sistema táctico que a equipa de Paulo Bento utiliza, é difícil de compreender. A extraordinária mobilidade do jogador encaixa ali como uma luva, marca golos em barda e de todas as formas e feitios, qualquer que seja o adversário, e é ignorado, olimpicamente ignorado!
 
Questionei-me sobre as variadas razões para tão invulgar acontecimento: mau feitio, não tem; falta de humildade, não tem; falta de qualidade futebolística, não tem; incompatibilidades pessoais, não tem; indisponibilidade física ou pessoal, não tem; busca de holofotes, não tem; egoísmo, não tem; falta de capacidade para marcar golos, não tem; vontade de representar Portugal, toda. Então o quê?
 
Depois de tanto matutar, só encontrei uma explicação conspirativa/alternativa: embirração do treinador por gostar de sofrer e fazer sofrer os adeptos - e golos em demasia são opróbio para o efeito - ou uma imperativa e sacrossanta regra não escrita - não jogar nos mesmos clubes do Deco e do Liedson. Optei por esta última. Parece-me mais lógica do que o sadomasoquismo.
 
 

4 comentários:

Minha Chama disse...

Bom artigo de opinião.

Como antónio oliveira disse uma vez, é o irmão e mais alguns que controlam a FPF. vai para lá quem eles querem...

Por isso, e por enquanto, jamais algum estrangeiro naturalizado português será chamado pelo seleccionador se representar o Benfica...

Anónimo disse...

Ò Gonçalves e não é que o Paulo Bento lá lhe deu razão? Só não ´+e chutado como o Queiroz porque o sistema ainda não está pronto para as variadas substituições... Assim a pergunta para os seus leitores é: quem vai ser o substituto do Paulo Bento? Quem é o felizardo?
Já agora sugiro-lhe que escreva nos blogs benfiquistas. Seria benvindo.

BFM

Anónimo disse...

Ò Gonçalves e não é que o Paulo Bento lá lhe deu razão? Só não ´+e chutado como o Queiroz porque o sistema ainda não está pronto para as variadas substituições... Assim a pergunta para os seus leitores é: quem vai ser o substituto do Paulo Bento? Quem é o felizardo?
Já agora sugiro-lhe que escreva nos blogs benfiquistas. Seria benvindo.

BFM

Anónimo disse...

Ò Gonçalves e não é que o Paulo Bento lá lhe deu razão? Só não ´+e chutado como o Queiroz porque o sistema ainda não está pronto para as variadas substituições... Assim a pergunta para os seus leitores é: quem vai ser o substituto do Paulo Bento? Quem é o felizardo?
Já agora sugiro-lhe que escreva nos blogs benfiquistas. Seria benvindo.

BFM