29 maio 2013

A Arrisca e os Foguetes

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Ao ouvir o debate em torno da questão da ARRISCA (para o qual sou inepto para comentar), não posso deixar de constatar mais um dos constantes conflitos que residem na argumentação da autointitulada “esquerda erudita”. Não lidam nada bem com a Democracia e com tudo que ela acarreta. Para eles a Democracia só serve quando está alinhada com as suas visões de ordenamento ou planos quinquenais para a sociedade. Se não estiverem alinhados, os eruditos têm que recorrer à sua superior sabedoria para demonstrarem como a maioria está, não só, enganada, como, também, está a cometer um qualquer crime contra a humanidade, ou liberdade, ou solidariedade ou qualquer outro valor dos quais se julgam donos e senhores por serem de esquerda.

O pior é quando isso tudo se esborralha e comprova-se que estão apenas a usar mais um tema (neste caso a localização da ARRISCA) para fazerem um ataque politiqueiro pequenino. Quando isso acontece resvalam para a sua verdadeira essência e fazem comparações com a festas que a populaça (na tv dizem “povo”) faz, atirando foguetes noite dentro. Se eles têm que aguentar as noites de martírio de foguetes, a maioria que está contra uma certa localização para a dita Associação também têm que aguentar.

8 comentários:

Anónimo disse...

«(para o qual sou inepto para comentar)»

Se é inepto, não comente. Ao comentar está a agir do mesmo que os que critica...

Siga o seu próprio conselho.

Quem sou eu? Um apartidário. Vim aqui apenas registar o paradoxo.





Pierre Sousa Lima disse...

Brilhante !

Toupeira Real disse...

E agora esborralham-nos por essas redes sociais com o argumento de que o edifício poderia servir para sede da dita ARRISCA. Ora, quem conhecer tal edifício, fica perplexo, quer com o tamanho do mesmo quer com os respectivos custos. Claro que, como é tudo boa gente do partido, isso pouco importa. Enquanto houver dinheiro, a populaça paga.
Por outro lado, o pior de tudo é que essa gente não percebe que com o esborralhamento do tema só põem em causa aquilo que deveria ser gerido com todo o cuidado, isto é, a privacidade dos utentes. Mas isso, claro, para tão esborralhados espíritos não é relevante. Afinal, eles são "queridos" da esquerda e a esquerda preocupa-se. Com ela própria, mas preocupa-se. Depois, e como sempre, a pergunta que se coloca no fim é: quanto custa, directa e indirectamente, ou seja, a manutenção do edifício e o afastamento das pessoas daquela zona e consequente quebra para o comércio local, a localização da ARRISCA na baixa citadina? Se houver seriedade na resposta, ficaremos esborralhados com o número.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Eu nao comento onde deve ficar a ARRISCA. Sou inepto nessa matéria. Nao comento, nem comentei, se é que viu bem.

Anónimo disse...

Caro Rui, sobre os usos e manhas da dita sinistra permita que lhe lembre os livrinhos de Henrique Raposo, o rapaz-maravilha da nossa idade, a saber:
. Portugal do Avesso
. A Caipirinha de Aron
. História Politicamente Incorrecta do Portugal Contemporâneo (onde as patranhas e mitos e mistificações da dita são postos ao léu de modo sistemático)
. Um Mundo sem Europeus.
Mas não lhe devem ter passado despercebidos...
Saudações cordiais.
Luiz de M.

Anónimo disse...

Ninguém quer o lixo à sua porta. Mas esquecem-se que este lixo é o subproduto da sociedade em que vivemos.

Anónimo disse...

ponha-se então o lixo à porta do borralho qu por ser sociologo encartado saberá dar-lhe destino.

Anónimo disse...

A cidade está repleta de drogados de Santa Clara à Calheta. Qual a diferença da localização da Arrisca?