22 julho 2013

Cada um no seu lugar até à próxima bizarria

Reposta a normalidade democrática e remetido cada um para o respectivo posto, podemos agora ir dormir descansados porque nem os credores baterão tão cedo à porta nem o rectângulo se transformará numa república das bananas, não obstante o zeloso excesso de produção dos últimos tempos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caro José Gonçalves
Só posso entender o seu post como o mais fino e critico humor à situação resultante da palhaçada de Cavaco, Gaspar e Portas...
Os episódios de crises politicas vão não só repetir-se como se agudizar no seio da coligação, basta que seja posta em marcha o corte dos 4 mil milhões de euros...
Seja como for quero dar os parabéns a forma sábia como passou uma mensagem critica ao Governo de Passos Coelho, mesmo parecendo estar de acordo com ele, fez-me lembrar as mensagens que finta-vão a censura no tempo de Salazar.
Açor

Anónimo disse...

Facile credimus quod volumus.
Caius Julius Caesar.

Anónimo disse...

Caro anónimo de 5 Agosto às 12:35
Gostaria de me dirigir a um nome( mesmo virtual,que fosse) pois assim talvez fosse mas pessoal, do que me dirigir a um dia e hora...
Seja como for a reprodução duma frase em latim pode ser um rebuscar literário, mas daria no mesmo se fosse o seu significado em Português, ..."cada um acredita naquilo que quer acreditar..."
No entanto não deixa de ser uma verdade(mesmo que feita)pois de facto o autor, José Gonçalves(descontando a eventual figura de estilo)acredita no que quer acreditar e eu também acredito no que quero acreditar e todos os que tecem comentários, não de ciência,(como todas as analises politicas)acreditam no que querem acreditar.
Não obstante esta realidade, as observações pessoais podem ser consubstanciadas em factos e relações entre factos que nos podem fazer intuir certos prognósticos com uma boa dose de verificação posterior.
Penso que neste momento em que um secretário de estado foi demitido e que dois Ministros são colocados na berlinda, são factos mais que suficientes para dar credibilidade ás minhas previsões, que como disse não têm nada de bruxaria, mas sim de previsões baseadas em causas e efeitos que têm uma grande probabilidade de virem a acontecer, que mais não fora pelo simples facto que um governo doente que não usa dos remédios capazes de se curar, é um governo a cavar a sua sepultura, se quiser a aprofundar as crises politicas, quer elas sejam suficientes ou não para o seu fim politico.
Seja como for, está de parabéns, por acrescentar alguma coisa com sentido.
Açor