19 outubro 2013

VERBA MANENT - VI


I believe that political correctness can be a form of linguistic fascism . . . The only way to react is to get up in the morning and start the day by saying four or five vastly politically incorrect things before breakfast!
P. D. James à Paris Review


3 comentários:

Anónimo disse...

19 de Outubro de 2013




1,8 milhões de euros para Mário Soares !?!!?


Por: Portugal Glorioso







A Fundação Mário Soares vai receber, nos próximos dois anos, 210 mil euros de apoio financeiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ao todo, entre 2008 e 2014, a fundação presidida pelo próprio Mário Soares receberá do Estado um total de cerca de 1,8 milhões de euros.


O apoio financeiro de 210 mil euros resulta da prorrogação do protocolo celebrado em 2007, durante o Governo de José Sócrates, entre a Fundação Mário Soares e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, representado por João Gomes Cravinho, então secretário de Estado da Cooperação. Sem o corte de 30% aplicado pelo Governo, no âmbito da nova lei das fundações, a Fundação Mário Soares receberia, em 2013 e 2014, um financiamento de 300 mil euros.


A prorrogação do contrato inicial da Fundação Soares com o Ministério dos Negócios Estrangeiros ocorreu em 26 de Novembro de 2010. E nesta adenda a fundação assume o compromisso, já assumido antes, de recolher e tratar os documentos de entidades públicas e privadas dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Pela continuação desse trabalho durante mais quatro anos, de 2011 a 2014, o Ministério dos Negócios Estrangeiros assumiu o compromisso de "conceder um apoio financeiro à fundação [Mário Soares] até ao montante global máximo de 600 000 euros repartido em tranches anuais de 150 mil euros", refere a adenda ao protocolo inicial, a que o CM teve acesso. Com o corte de 30%, o apoio financeiro anual cai para 105 mil euros nos próximos dois anos.


A renovação do apoio financeiro à Fundação Mário Soares justifica-se, segundo a adenda ao protocolo, pelo facto de, no âmbito da preservação da memória histórica dos países da CPLP, ter sido "positiva" a colaboração da Fundação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, no que diz respeito ao reforço da cooperação com aqueles países.

fjgkfjgbf, filho..., mfnkdsjsb caralh.... cabr...jflgf?*ª da-se

Anónimo disse...

A Fundação? Um poço sem fundo.
Tudo digno da bengalada ou da gargalhada do homen de bem, consoante os gostos e temperamentos.
LM

Anónimo disse...

A pensão do sobrevivente Constâncio.


Por: Fernando Tavares






O Zé António Saraiva passou a ter Constâncio na conta de pessoa de carácter duvidoso mal soube que ele andava a espalhar por todos os cantos da Lisboa política que os ataques que lhe faziam no "Expresso" eram tão-só uma pérfida vingança do seu director por ele o ter derrotado em partidas de ténis e de xadrez, disputadas quando ambos se encontraram nas férias.










Não conheço Vítor Constâncio ao ponto de poder emitir uma opinião abalizada sobre o seu carácter Todavia, creio estar na posse de informação suficiente para o caracterizar como um sobrevivente.






Constâncio, que amanhã deixa a casa dos sexagenários (ficam desde já aqui os meus parabéns antecipados), sobreviveu a três anos de desastrada e cinzenta liderança do PS, cargo em que sucedeu a Mário Soares e abandonou em 1989, na sequência da sua impotência em arranjar um candidato às eleições para a Câmara de Lisboa - e após ter sido derrotado nas legislativas por Cavaco, a quem proporcionou uma inédita maioria absoluta.






Só um sobrevivente como Constâncio, depois de sair da política pela porta das traseiras, poderia construir uma brilhante carreira académica, onde cometeu a proeza de chegar a catedrático sem ter concluído o doutoramento, a par de um lucrativo périplo pelas empresas, como administrador da EDP e BPI.


Só um sobrevivente lograria, no dealbar do novo século, regressar ao cargo de governador do Banco de Portugal, que ocupou durante dez anos auferindo o bonito salário mensal de 17 372 euros, um pouco mais do que o dobro do vencimento do presidente da Reserva Federal norte-americana.






Só um sobrevivente conseguiria ser promovido a vice-presidente do Banco Central Europeu, com um salário anual de 320 mil euros e o pelouro da supervisão bancária, depois de ter sido incapaz de detectar as fraudes, aldrabices e patifarias do BPN e Banco Privado que custaram mais de cinco mil milhões de euros aos contribuintes - e de fazer orelhas moucas aos alertas feitos em devido tempo pela Imprensa.






Constâncio também sobreviveu à sua mulher, Maria José, que nos deixou a 29 de Agosto e apesar de ganhar 26 724 euros por mês, o viúvo Vítor Manuel Ribeiro Constâncio tem automaticamente direito a uma pensão de sobrevivência no valor de 2400 euros/mês, o equivalente a 60% da pensão da falecida.


Não sei se naquele momento de dor, no meio da papelada que a agência funerária lhe passou para as mãos - onde constam os impressos solicitando o subsídio de funeral e a pensão de sobrevivência, o viúvo Constâncio assinou este último.





Sei que ele não precisa da pensão de sobrevivência para sobreviver.






Sei ainda que para sobrevivermos temos de acabar com a possibilidade de ele - bem como todas as pessoas que ganham num mês o que 90% dos portugueses não ganham num ano - receber uma pensão de sobrevivência.






Sei também que seria avisado perceber primeiro o teor das alterações ao regime das pensões de sobrevivência antes de armar um banzé e ameaçar recorrer a essa nova espécie de filial de Deus na Terra que dá pelo nome de Tribunal Constitucional.


Por, Jorge Fiel