20 janeiro 2014

A extinção das Jotas


As juventudes partidárias, as jotas, tal como estão e as conhecemos hoje em dia, deviam ser extintas. Não passam de organismos totalmente inúteis, do ponto de vista do interesse público. Se formos a ver, as jotas não são mais do que escolas de politiquice, que contribuem, fatalmente, para eternização no poder destas figurinhas que nos governam há várias décadas, salvo honrosas e raríssimas excepções.

Em termos de contributos ou propostas válidas para o desenvolvimento da população e, em particular, da juventude, são inexistentes. Se ao menos tivessem a capacidade de discordar com as posições das chefias dos respectivos partidos, ou dar uma nova abordagem às questões quando assim achassem conveniente, num acto de irreverência que seria normal para as suas idades, até se poderia argumentar a favor das jotas. Mas nem isso. Ou se há essas vozes inconvenientes dentro das jotas, rapidamente são silenciadas.

Não. As jotas existem actualmente apenas e só como veículos de subida ao poder para alguns e, em resposta, para fazerem algum “trabalho sujo” sempre que seja necessário, como aconteceu agora com a proposta para a realização do referendo sobre a adopção por casais do mesmo sexo. Além disso, servem também para fazerem barulho e número em época de campanha.

Nada mais.

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