15 maio 2014

VERBA MANENT - XIX


   Direi até que quanto mais a administração se aperfeiçoa, mais hostil lhe sou. No fundo, não gosto do Estado senão abstracto, na teoria e na história. Gosto dele quando é justo e quando protege o indivíduo em vez se o esmagar. Receio os seus excessos e intromissões, de que o nosso século dá tantos exemplos. E detesto os seus formulários.
Jean d’Ormesson, Garçon de quoi écrire, Folio, VIII, 297
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           E de que o NIF é um desses formulários, senão exemplos, como o BI fora outro. Nem há-de parar por aí…

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Monte André
É interessante que desta leitura, pensaria que estamos do mesmo lado, do lado de quem se preocupa com a pessoa concreta, a mesma que está sujeita ao sufoco que este governo de Passos e Portas nos colocaram,(por maior que tenham sido as culpas de outros), mas não, por qualquer motivo(que eu sei, mas neste momento não digo)você não conclui o seu raciocínio, não acrescenta que este governo nos apresenta o mais desenvergonhado aperto e o mais abjecto cerco ás liberdades...
Que pior estado do que este que para além de terrivelmente centralizador, nos retira os rendimentos como se eles fossem sua pretensa ?
Eu simpatizo em teoria com a anarquia(de esquerda obviamente) mas tenho dificuldade em encontrar respostas para a realidade concreta que não passem pela existência de um estado, seja como for, aparentemente tem ideias anarquistas de (direita
obviamente) gostaria era que fosse mais concreto nas propostas passiveis de serem apresentadas do tipo de sociedade que quer.
O que não pode(considerando que é honesto)é ter estas ideias e apoiar este governo, que com toda a sua maquilhagem de liberal, não passa dum governo ditatorial e profundamente centralizador e que substitui as empresas publicas Nacionais por uma espécie de empresas publicas na mão de governos estrangeiros como o Angolano e Chinês.
Açor

bintóito disse...

Ah!Ah! Ah!