09 maio 2006

Portugal, Portugal: de que é que tu estás à espera?

Na última semana sairam alguns estudos sobre a economia portuguesa e a imagem de Portugal enquanto marca, que devem ser considerados muito graves.
A previsão da Comissão Europeia diz que Portugal será, nos próximos 40 anos, o país mais pobre da UE, ou os cidadãos portugueses serão os mais pobres, mesmo considerando os países do alargamento. Um outro estudo, diz que se Portugal fosse uma marca, estava condenada a desaparecer.
A situação em Espanha é muito diferente, espera-se que a economia espanhola ultrapasse a alemã. Porque razão isso acontece? Será que tem a ver com a forma como se passou dos estados autoritários para os democráticos, nos dois países? E Portugal, deve continuar e aumentar a sua ligação e dependencia à economia espanhola?

4 comentários:

Pedro Lopes disse...

Estamos à espera do choque tecnológico.
Há muito tempo que o espanhóis compram e fazem parcerias com empresas protuguesas. As leis do mercado cumunitário e do Mercado Global tormam isso possível , não sei se desejável, mas possível. Quem tem o Capital tem o poder de compra.Logo Espanha, entenda-se as empresas espanholas, obrigam a nossa economia a estar ligada à sua, e isso torna-nos de certo modo dependentes, ou no mínimo interligados.
Não esquecámos o acordo Galp Iberdrola, e as negociações com o governo para a última não ter assento no Conselho de Administração e logo não ter poder em decisões estratégicas.
Daí a necessidade, em minha opinião, de ter de haver sempre um conjunto estratégico de empresas nas mãos do Estado, para assegurar uma igualdade e justiça social na prestação de certos serviços ou bens.
Temos de apostar na formação especifica e especializada e em tecnologias de ponta e inovação para não perdermos o combóio.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Eu penso que o comboio já foi e Portugal não o apanhou. Eu também reconheço a necessidade de existir empresas públicas e de serviço público, agora uma coisa é sua existencia outra é como são geridas, e em Portugal são geridas de forma imoral.
A ligação à Espanha, tem que ser, mas se lá houver uma quebra económica, cá vai-se sentir a dobrar. Eu nunca me esqueço do Pina Moura e a Iberdrola, é essa imoralidade, que só é possível em Portugal, porque todos têm telhados de vidro e não se atrevem a dizer nada, senão vejamos o Santana Lopes, que foi nomeado, agora, conselheiro legal da EDP, sem ter qualquer conhecimento especifico, que se saiba, sobre energias e nós sabemos a importancia que a enrgia tem e terá no futuro. Por isso o probema é mais profundo...

Pedro Lopes disse...

...mais o Fernando Gomes (ex-câ~mara Porto na Galp, mais os hipertachos na CGD- que diga-se a par do Banco de Portugal, são dois tachões que dão chorudas reforormas -Guilherme de Oliveira para o Supremo Trbunal de Justiça, etc,etc...é vergonhoso e passa-se debaixo das nossas barbas e, mais graves, os que hoje críticam fazem a dobrar amanhã. Qual a moralidade!?Apetece-me dizer que é à moda do Berlusconi. Viva a corupção e a troca de favores...
Por fim não esqueçer que estas empresas, sendo públicas, e tendo a função pública o teto salarial do Pr (ronda os 6500 euros), os (vastos) cargos exercidos nessas empresas são pagos ordenados - como se viu na revista visão há uns meses - na ordem dos 30.000 euros.

Pedro Lopes disse...

No Comment, Rui?