Às vezes, ao ler certos artigos e ao ver certas entrevistas, fico com a impressão que há gente na Europa que acha que ganhou a Guerra Fria e que se sente muito confortável achando-se moralmente superior aos EUA. Ao ler a entrevista de Timothy Garton Ash à Revista Visão, percebe-se porquê.
Bem, quanto à Guerra Fria, parece claro que, se alguém a ganhou, não foi a Europa. A derrota, auto-infligida, da URSS foi o resultado final da Guerra Fria e a consequência foi a vitória dos EUA e de mais ninguém. Quanto a certos europeus se acharem moralmente superiores aos americanos, penso que para isso, muito contribuí a política militarista de Dick Chenney, no entanto essa política só existe desde que George W. Bush foi eleito e aquele sentimento já se vem verificando há muito mais tempo.
As diferenças entre europeus e norte-americanos não são assim tão grandes, de facto existe nos EUA uma grande corrente liberal, próxima daquela com que os europeus se gostam de identificar, a prova disso são os Estados azuis americanos. Como diz Timothy Gartin Ash, os europeus preferem a ideia dos EUA, estilo cowboy, à imagem de W. Bush e Chenney, pois assim sentem-se moralmente superiores.
Agora, para um futuro consistente e forte da Europa, é precisa uma ligação verdadeira com os EUA, mais do que uma Constituição. Ainda neste contexto, a Europa tem que começar a investir numa política de defesa real, coisa que ainda não tem, porque o caminho que as relações internacionais estão a seguir, levam a pensar que tal será absolutamente necessário.
Bem, quanto à Guerra Fria, parece claro que, se alguém a ganhou, não foi a Europa. A derrota, auto-infligida, da URSS foi o resultado final da Guerra Fria e a consequência foi a vitória dos EUA e de mais ninguém. Quanto a certos europeus se acharem moralmente superiores aos americanos, penso que para isso, muito contribuí a política militarista de Dick Chenney, no entanto essa política só existe desde que George W. Bush foi eleito e aquele sentimento já se vem verificando há muito mais tempo.
As diferenças entre europeus e norte-americanos não são assim tão grandes, de facto existe nos EUA uma grande corrente liberal, próxima daquela com que os europeus se gostam de identificar, a prova disso são os Estados azuis americanos. Como diz Timothy Gartin Ash, os europeus preferem a ideia dos EUA, estilo cowboy, à imagem de W. Bush e Chenney, pois assim sentem-se moralmente superiores.
Agora, para um futuro consistente e forte da Europa, é precisa uma ligação verdadeira com os EUA, mais do que uma Constituição. Ainda neste contexto, a Europa tem que começar a investir numa política de defesa real, coisa que ainda não tem, porque o caminho que as relações internacionais estão a seguir, levam a pensar que tal será absolutamente necessário.
2 comentários:
Sem dúvida. Não poderia concordar mais. ezequiel
Nice colors. Keep up the good work. thnx!
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