Um dos desafios que se põe, hoje em dia, à esquerda é o de submeter as forças de mercado a um maior controlo democrático, restaurando o poder político sobre o económico, sob o risco da lógica do lucro privado se impor em todas as relações sociais.
A esquerda pretende um sector público mais forte, salvaguardando o domínio dos serviços de interesse geral e com entidades reguladoras credíveis, tudo isto resultado do legado socialista do Estado Social construído na Europa do pós-guerra. A esquerda chama a si conquistas como a liberdade e pluralismo sindicais, o direito à greve, a gestão dos riscos sociais através da Segurança Social, a universalidade dos serviços de saúde, a democratização da educação, e mesmo, o sufrágio universal.
De facto, a instituição Segurança Social é algo que a esquerda se orgulha, continuando a lutar para que não seja destruída, e para que as desigualdades sociais geradas nas sociedades actuais, sejam minimizadas.
A esquerda diz que estas conquistas estão hoje sob assalto pelo movimento neoliberal, que desde a década de 80 tem vindo a ganhar importância, por via do crescimento económico que se verificou na década de 90. Esse movimento pretendia liberalizar e privatizar, reduzir o Estado ao mínimo, porque via a sua intervenção como ineficiente e queria também libertar o máximo de recursos para o sector privado, recuperando receita por via do crescimento assim induzido. Pretendia, também, flexibilizar os mercados de trabalho e enfraquecer os sindicatos (Thatcher).
A esquerda pretende um sector público mais forte, salvaguardando o domínio dos serviços de interesse geral e com entidades reguladoras credíveis, tudo isto resultado do legado socialista do Estado Social construído na Europa do pós-guerra. A esquerda chama a si conquistas como a liberdade e pluralismo sindicais, o direito à greve, a gestão dos riscos sociais através da Segurança Social, a universalidade dos serviços de saúde, a democratização da educação, e mesmo, o sufrágio universal.
De facto, a instituição Segurança Social é algo que a esquerda se orgulha, continuando a lutar para que não seja destruída, e para que as desigualdades sociais geradas nas sociedades actuais, sejam minimizadas.
A esquerda diz que estas conquistas estão hoje sob assalto pelo movimento neoliberal, que desde a década de 80 tem vindo a ganhar importância, por via do crescimento económico que se verificou na década de 90. Esse movimento pretendia liberalizar e privatizar, reduzir o Estado ao mínimo, porque via a sua intervenção como ineficiente e queria também libertar o máximo de recursos para o sector privado, recuperando receita por via do crescimento assim induzido. Pretendia, também, flexibilizar os mercados de trabalho e enfraquecer os sindicatos (Thatcher).
A esquerda diz que vinte anos volvidos sobre essas medidas há um aprofundamento das desigualdades sociais, por estagnação dos salários; que há um crescimento económico medíocre incapaz de gerar pleno emprego, que há um aumento das crises, em virtude de guinadas irracionais dos movimentos especulativos nos mercados financeiros; que há uma precarização do emprego, que há uma deterioração das finanças públicas, etc.. Assim, a esquerda pretende, acima de tudo, impedir o desmantelamento do seu modelo social europeu, preservando o contrato social que lhe está subjacente e utilizando para isso uma ferramenta supranacional que é a União Europeia, tendo em conta os desafios colocados pela globalização e pela evolução demográfica e dando respostas a questões como o ambiente e o multiculturalismo das sociedades actuais.
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