22 dezembro 2006

Natal Solidário

Começo por dizer que a época de Natal é um período que me agrada pessoalmente, enquanto católico, enquanto indivíduo e enquanto pai.
Gosto sobretudo da atmosfera familiar que reina nesta quadra da natividade, do nascimento de Jesus, dos enfeites próprios (destaco o presépio, fundamental), das luzes e da azáfama que se vive por estes dias, e porque não admitir, também das ofertas que sempre “caem” pela chaminé na noite de 24 de Dezembro.
É uma festa de abundância, de alguns exageros, de uma melhor “mesa” e “armário”. Para alguns, é assim. Eu tenho a felicidade de poder pecar por gula durante estes dias de festa. Mas não me esqueço de quem não pode. Não por caridade, mas antes por solidariedade social, por uma “reposição” de alguma justiça social. A principal motivação são as crianças, até porque vivemos numa era em que impera o consumismo, em que a fartura mora ao lado, cobiçada por quem pouco ou nada tem de especial, num dia que se “vende” como especial.
Eu não espero que o Governo faça tudo, exijo que faça a sua parte. Mas tal como o Poder Local, o Vizinho está mais próximo, conhece melhor alguma situação de carência familiar ou individual e, querendo, tendo alguma motivação altruísta, pode amenizar “algo”, nem que seja por uma noite, uma Noite Especial.

10 comentários:

Rui Rebelo Gamboa disse...

Enquanto católico, indivíduo e tio, eu digo Amén!

Pedro Lopes disse...

Meu Caro Amigo, não sei se o teu comentário tem subjacente alguma ironia.
Digo isto, pois fui ensombrado pela possível critica de que alguns que me quisessem acusar de “dar e divulgar”. Mas como sou “anónimo” (pp não identifica ninguém) e não tenho pretensão alguma afastei os fantasmas e publiquei.
O "Eu" não interessa, quero é passar uma mensagem.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Nada disso!

Penso ser uma atitude louvável, por si própria e mais ainda pelo anonimáto que escolheste.

Acho que quem deve ser criticado são pessoas como o Vitór Baía ou o Sérgio Conceição, que quando dão esperam algo de volta, no caso o reconhecimento da sociedade.

Achei este post sincero e que espelha muitos dos meus sentimentos enquanto "católico, indivíduo e, (no meu caso ainda só) tio!"

Muito raramente recorro a comentários irónicos, prefiro uma abordagem mais directa, com todos os problemas que isso possa trazer, como ficou provado no caso do "nosso" amigo bacalhau pascoal. Talvez seja um aspecto que tenha que mudar, reconheço, quando tiver de "entrar" na esfera político-partidária, mas por enquanto os problemas que me tráz resumem-se a umas birras de meninos em fatinhos bombazine... e com isso eu lido bem.

Prefiro que as minhas opiniões
fiquem claras, tanto quanto ele prefere que as suas fiquem nos 3 pontinhos... ... ...

Pedro Lopes disse...

Pois é meu caro amigo, eu já devia saber. Foi só uma dúvida momentânea, um assombro, um fantasma....e o Ámen no final.

A frontalidade e a sinceridade são virtudes, sempre...ou quase sempre. Bem tu sabes que ás vezes...

A dignidade está do lado do . (ponto final), de uma afirmação e/ou opinião concluída e assumida.

Nesta quadra Natalicia, desejo- te a ti, enquanto individuo, esposo, filho, tio, irmão, vizinho, compadre e Amigo, uns dias de paz, amor e alegria.

Pedro Lopes disse...

...vá lá, e uns presentinhos no sapatinho.

Bom Natal

Claudio Almeida disse...

Já agora Um Bom Natal e umas boas entradas em 2007 para voces dois.

Pedro Lopes disse...

Meu caro Cláudio, também para ti (se me permites a 2º pessoa do singular), um Bom Natal e um 2007 repleto de coisas boas e com saúde.

E já agora, força no combate político. Há que enfraqueçer a "máquina" instalada.

Boas Festas

Pedro Lopes disse...

Faltou o "Obrigado".

Rui Rebelo Gamboa disse...

"Há que enfraquecer a 'máquina' instalada" Essa é muito boa.

Claudio Almeida disse...

caro amigo PP, obrigado. Não tive oportunidade de agradecer, porque nunca mais cá estive na blogosfera.