A edição desta semana do "Courrier Internacional" - do grupo francês "Le Monde"-, na sua versão portuguesa, dá destaque aos níveis alarmantes de poluição que ameaçam a China e os seus cidadãos, mas que, pela sua dimensão, tem repercussões a nível planetário.
Este semanário apresenta alguns números alarmantes, e dá conta de que em algumas cidades chinesas, o nível de poluição é de tal ordem elevado, que as pessoas já só saem à rua de máscara na cara. Sinais dos novos tempos?
Há muito que olho para o crescente desenvolvimento económico da china com alguma preocupação, não na óptica dos “baixos-preços”, mas antes, na preocupação subjacente à substituição, por parte de 1. 200 Milhões de pessoas, da bicicleta pelo automóvel. É um duplo problema: por um lado, porque da poluição zero, se passam para níveis de CO2 emitido para a atmosfera altíssimos; e por outro, porque o consumo de combustíveis fósseis sobe drasticamente, criando, creio eu, a ruptura das jazidas de petróleo.
Vamos esperar para ver, ou vamos agir para ficar com a dúvida se assim seria?
P.S.- Também esta semana foi noticiado que a Europa vai ser “invadida de carros de marcas Chinesas, a preços imbatíveis.”.
3 comentários:
Mas esse carros chineses terão que cumprir com as leis europeias de poluiçao, que estão cada vez mais apertadas.
Essa China é um caso sério...
Um aspecto a reter é a qualidade do Courrier Internacional. Parece-me que o formato não é do agrado dos portugueses, mais habituados a jornais soltos...
Mas caro PP, enquanto uns poluem mais (China e países em vias de desenvolvimento) outros vão passar a poluir menos (Europa e os EUA por arrasto). Ou seja, apesar de ser uma questão preocupante as coisas parecem tender para o equilíbrio...
Cumprimentos
Carissimo "Regedor",
ainda bem que a tendência de diminuição da emissão de gáses poluentes para a atmosfera, que se verifica nos chamados países Ocidentais, vai atenuar um pouco o efeito global da poluição emitida, em especial, pela china e por outros que a acompanham.
Se assim não for, Al Gore ainda vai ver ao vivo o que retrata a sua película cinematográfica.
Mas, meu caro, aquilo que eu gostaria era que esta conciência pela defesa do meio ambinete, que vem crecendo particularmente na Europa e EUA, fosse contagiando e condicionando aqueles que fazem, agora, o seu processo de crescimento económico, o seu boom.
Este crescimento brutal, muito à custa de combustiveis fósseis, arrasa com os recursos energeticos existentes, e manda toneladas de CO2 e afins, para a atmosfera.
Estes países devem começar, já, a pensar num crescimento à base de energias "amigas do ambiente", e o investimento tecnológico deve ser direccionado para o desenvolvimento de energias alternativas (às fósseis) e não poluentes.
Este é o meu "pequeno" desejo.
Talvez assim o nosso Planeta não sofra tanto.
Cumprimentos
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