02 agosto 2007

SATA duplica voos entre Funchal e Porto Santo

Curiosamente, as tarifas entre os Açores e o continente subiram, outra vez.

7 comentários:

Claudio Almeida disse...

Rui
Então essas Férias foram boas? Não viste o Horatio Caine e a sua equipa de CSI´s?lol


Esta questão das tarifas aéreas é sempre a mesma coisa. Eu já idealizei uma ideia em conjunto com outras pessoas. Essa ideia passava por liberalizar o mercado para São Miguel e Terceira, e aumentar as indiminizações compensatórias para as restantes ilhas.

Mas também estive a pensar e reparei que o pessoal que trabalha no aeroporto é todo da SATA. Não deveriam de ser da ANA? sem qualquer ligação a uma companhia de aviação!

Anónimo disse...

Este Cansado, Director da SATA, já está mais cansado so que não sei o quê! mete-me esse gajo a andar da SATA. Cada vez que abre a boca é só asneira.

José Manuel

Rui Rebelo Gamboa disse...

Caro Cláudio,

As férias foram óptimas, como não podia deixar de ser. Em relação aos preços das passagens, parece ser uma boa iniciativa que tens em mãos. O problema de liberalizar o mercado para alguns aeroportos dos AÇores é que, com a diminuição (que se prevê) dos preços, poderá vir um turismo de massas, que não devemos querer. Mas há soluçao para isso, e essa passa pelo tipo de turismo que os Açores oferecem. Ou seja, devemos investir num turismo de qualidade, para pessoas que tenham uma situação financeira acima da média.

Penso que, acima de tudo, deve haver duas linhas fundamentais no pensamento de quem decide a situação das ligações entre continente e Açores: 1º proteger e salvaguardar os interesses dos açorianos, tanto no que toca nos preços das passagens, como no serviço público que é exigido para a nossa boa vivência nestas ilhas; 2º garantir um desenvolvimento económico sustentado, cada vez menos dependente de ajudas exteriores e isso faz-se abrindo certos serviços a privados, mas com exigências, para que não se corrompa nunca a nossa natureza, que tem que ser sempre o nosso "cartão de visita" em termos internacionais. E isso pode ser feito, acredito que sim.

Curiosamente, numa das viagens de avião que fiz agora, sentei-me ao lado de um sr. de alguma idade norte-americano, que conhecia bem os Açores e a Madeira e ele fez o paralelismo entre os dois destinos. Dizia ele que os magotes da Madeira (e outros como Algarve, digo eu) são a 1ª coisa a evitar quando planeia as suas viagens, dizia que gostou muito dos Açores porque (ainda) não tinham esses magotes de gente e que tal como ele muita gente procura este tipo de destino, muitas vezes até em tempo de Inverno. Conjugar o desenvolvimento económico com a preservação da nossa natureza, deve ser o nosso grande objectivo.

Anónimo disse...

Ainda hoje fui para o aeroporto porque, de manhã pelo telefone, me disseram da sata que a minha passagem estava confirmada. Quando cheguei ao aeroporto disseram-me que não, continuava em lista de espera. E por este fantástico atendimento cobraram-me, se não me falha a memória, 178 euros.

Anónimo disse...

É a engorda da SATA, antes da matança (privatização)! E nós a pagar essa merda toda.

Anónimo disse...

Bem, antes de mais, devo dizer que o presidente da SATA tem razão quando diz que o preço de uma viagem curta não pode ser comparado, de maneira directa, com uma de distância mais longa. O desgaste do equipamento e de combustível, nas aterragens de descolagens é enorme, representa uma grande fatia do custo final da viagem. E pelo menos o preço para Porto Santo – Funchal, será equivalente ao que nós, Açoreanos, pagamos….mesmo sendo de mais.

Anónimo disse...

E, Rui, a liberalização do espaço aéreo é inevitável, e a baixa dos preços que irá, seguramente, trazer, é há muito aguardada por, creio(?), todos os Açoreanos.

Mas op turismo de massas não gosta do nosso permanente “capacete”.

Cabe-nos a nós, em especial a quem comenda os nossos destinos, precavermo-nos contra uma eventual invasão por via dos baixos preços. Basta para isso, que não se ofereçam hotéis a preços de saldo, que não se viabilizem novas unidades hoteleiras com mais de 120/150 camas (e com determinadas características que visam determinado público alvo), que não se permitam mega discotecas, ou outros projectos do agrado do turista “rasca”.

O governo deve por travão, mais, não deve permitir nunca, uma massificação de construções do tipo apart-hotel e coisas do género de time chering.

Há que legislar nesse sentido e planear os novos investimentos nessa área.

E, já aqui defendi, deve haver (já, que já vem tarde) uma verdadeira tarifa de residente, digna desse nome, e que nos liberte dessa “prisão”, donde só se sai de avião. 150 ou 170 euros, é um preço justo.

...o pior é que dizes que aumentou de NOVO. mas que porrrr.r...a