09 outubro 2007

Reposição da Verdade: INEM

No dia 11 de Setembro do corrente ano, depois de receber, via correiro, a factura referente ao prémio anual a pagar pelo meu seguro automóvel, escrevi este texto.

O post a que faço referência, que dá pelo título de “Nós também pagamos ao INEM”, foi escrito tendo por base os dados que constavam na carta que recebi da minha companhia de seguros.
Nela constava, de maneira inequívoca, que havia um “X” a pagar, respeitante a um item que é apresentado com as siglas do INEM - “Instituto Nacional de Emergência Médica”.

No referido post, penso ser clara a minha grande estima pelos excelentes e indispensáveis serviços de primeiros socorros prestados pelas equipas do INEM, cujas rápidas e eficazes intervenções, salvam, efectivamente, vidas, e evitam que muitas das vítimas fiquem com sequelas permanentes ou mais graves.

Dito isto, vamos, então, à Reposição da Verdade;

O e-mail do “máquina de lavar”, recebeu, com agrado, um esclarecimento do Gabinete de Comunicação e Imagem do INEM, assinado por Ana Ros, alertando para o facto do referido texto, por mim publicado “não corresponde à verdade”.

Pois a verdade, para a qual o INEM teve a amabilidade de me despertar, é que
“Todas as pessoas que têm um seguro, descontam sobre o prémio para os serviços de protecção. Nas ilhas, Madeira e Açores, essa receita é entregue aos serviços homólogos do INEM, os Serviços Regionais de Protecção Civil. Apesar de constar INEM na literatura, esse aspecto, certamente, tratar-se-á de um erro por defeito que nada tem a ver com esta Instituição e sim com a empresa seguradora.”

A caixa de comentários e o e-mail que integram este Blog, servem exactamente para que, em situações análogas, ou outras, se possam publicar esclarecimentos e/ou opiniões divergentes das que constam nos textos aqui publicados. Este é um espaço livre e aberto……mas com responsabilidade.

Apresento, aqui, as minhas desculpas ao INEM pelo facto de eu não ter tido o cuidado de esclarecer, por exemplo, com a minha companhia de seguros(!), esta questão, evitando o erro em que cai.

Quando digo que fui induzido em erro – pela minha companhia de seguros -, digo-o pois na factura do meu seguro automóvel consta o que mencionei.
Fica a sugestão para as Companhias de Seguros: ponham um asterisco (*) na palavra “INEM” que consta da factura, e esclareçam, num qualquer canto e com o tamanho de letra que vos aprouver, que “nos Açores e na Madeira, esta verba é entregue aos SRPC”, ou acabem com potenciais dúvidas, e substituam “INEM” por “Serviços de Protecção”.

9 comentários:

Rui Rebelo Gamboa disse...

Ainda bem que a verdade veio ao de cima e ficamos a saber que descontamos via co. de seguros para o INEM que depois reencaminha esse valor à Protecção Civil. A dúvida, como o Guilherme Marinho disse a outro propósito, ´pode ser a ante-câmara da certeza.

Anónimo disse...

E, já agora, em relaçao ao facto do INEM não ter presença nos Açores e Madeira, isto deve-se á Regionalização dos Serviços de Saúde nas Regiões Autónomas.

Seria bom, digo eu, que houvesse alguma vontade politica, para que os relevantes serviços do INEM também estivessem disponíveis nos Arquipélagos dos Açores e Madeira.

Anónimo disse...

Camarada, a Protecção Civil não são aqueles gajos que desatam à batatada em frente às camaras de televisão é mais sensato apoiar a ETA.E o asterisco é à frente, ou atrás.Mania de complicar.

Anónimo disse...

Camarada, que raio de mania de mandar as palavras aos pares "vontade politica". É como "Consciencia Politica", ou "moral capitalista" "Caim não bajula Abel".

Anónimo disse...

Caro camarada, sempre atento e interventivo;

pois diz vossemecê, que a política não tem vontade, e que, a vontade, é inimiga da política.

Pois bem, que não se matem os irmãos por tão-pouco ;)

Anónimo disse...

Eu tenho certas dúvidas que o INEM transfira essas verbas para os SPC, ou que tenha amabilidade de também transferia algumas verbas, sobre os milhões de euros que recebe anualmente do orçamento de estado, ai toda a gente desconta.

Eu sou do continente, e na minha zona não existem meios do INEM, e pago como os outros, e na grande maioria das vezes depois de pedir socorro o INEM manda ligar os cidadãos para os Bombeiros locais, e se recusa a pagar qualquer verba aos bombeiros pelo socorro prestado.

A verdade é muito inconveniente, tenho pena é que esse assessor de imprensa do INEM, que deve ser pago a peso de ouro não esclareça publicamente e onde toda a gente possa ler os comentários dos bloglistas

Pedro Lopes disse...

Caro anónimo, só hoje li o seu comentário.

Também tenho ouvido nas noticias, vários casos "polémicos" entre o INEM e os Bombeiros.

Espero que tudo se torne muito claro no que diz respeito á entidade que está obrigada a responder a uma chamada de emergência, pois a vida das pessoas não pode estar á mercê de situações do tipo; "vou eu ou vais tu?; A culpa é tua, não é minha.; Essa zona é minha, não podias lá ir!"

Que se entendam as "comadres" para que não morram os "compadres".

Quanto à questão da transferência das verbas dos seguros para os SPC, aí, até prova em contrário, dou o benefício da dúvida ao INEM.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Pelos visto não existe transferências de verbas, assim o dito focou pelo não dito.

Em relações as zonas de intervenção ou as AAP, elas existem legalmente, os Bombeiros, forças policiais, serviço nacional de saúde e INEM tem áreas próprias de intervenção, porque é a única forma se chamar a responsabilidade as identidades competentes, porque se elas não existissem seriam uma autentica anarquia.

Fica sabendo que o INEM pinta um quadro que não corresponde a realidade

Anónimo disse...

Pelos visto não existe transferências de verbas, assim o dito focou pelo não dito.

Em relações as zonas de intervenção ou as AAP, elas existem legalmente, os Bombeiros, forças policiais, serviço nacional de saúde e INEM tem áreas próprias de intervenção, porque é a única forma se chamar a responsabilidade as identidades competentes, porque se elas não existissem seriam uma autentica anarquia.

Fica sabendo que o INEM pinta um quadro que não corresponde a realidade