Assim, não vamos lá!

Soube hoje, através do Telejornal da RTP – Açores, que o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Policia, Paulo Rodrigues, esteve de visita aos Açores, mais concretamente às Ilhas do Faial e Pico.

Sei que abordou vários temas, tal como o “subsídio de insularidade”, que há muito é reclamado por esta Associação. Mas o que mais retive da notícia, foram as seguintes declarações do referido responsável sindical. Este, referindo-se a vários constrangimentos sentidos pelos profissionais que representa, nos Açores, afirmou com indignação; “por exemplo, não é admissível que uma viatura (da PSP) fique inoperacional durante 2, 3 ou 4 meses, só porque é necessário esperar por um despacho de autorização por parte da Direcção Nacional.”

Digo, desde já, que partilho da indignação de Paulo Rodrigues.

Não me parece admissível que, para uma situação rotineira e relativamente comum, seja necessário oficiar à Direcção Nacional.!! Tem que haver um fundo de maneio para situações desta natureza ou semelhantes. E, digo eu, deve também haver descentralização, pelo menos em questões que ponham em causa o poder operacional e de pronta resposta, seja da PSP, seja de outra qualquer força policial.

E se os criminosos, espertalhões, se lembrarem de furar os pneus de quase todas as viaturas da PSP dos Açores??!!??

Perderá a PSP a sua operacionalidade, ou terão os empresários Açoreanos (neste caso, os ligados aos pneumáticos) de avançar com os ditos gratuitamente??

Sim, porque a outra hipótese implica correr o risco de termos os larápios a fugir de carro e os polícias na sua peugada ……..mas a pé!?!

Assim, não vamos lá!