Em Junho de 1943, a Inglaterra, de forma secreta, inicia a preparação da Operação Lifeboat, que tem por objectivo tomar os Açores pela via militar. Antes, porém, o governo de Sua Majestade deseja esgotar a via diplomática. Desta forma, no dia 11 de Junho o Foreign Office envia ao embaixador britânico em Lisboa, Robert Campbell, instruções sobre como abordar Salazar relativamente a esta questão, devendo, para tal, invocar a velha aliança de seiscentos anos e solicitar a Portugal a concessão de facilidades nos Açores, de que a Grã-Bretanha tem grande necessidade. As instruções do Foreign Office a Campbell são claras: não deve, em caso algum, ameaçar Salazar, mas adianta, a título de informação pessoal ao Embaixador, que está sendo preparada a expedição contra os Açores e que, se a sua diligência falhar, o arquipélago será tomado no final do Verão desse ano.
Paralelamente e antevendo a posição de Salazar, Churchill pede a Roosevelt para se associar em garantir aquilo que Salazar pedirá em troca: manutenção de soberania das ilhas do Atlântico e territórios africanos. Roosevelt anui prontamente.
Paralelamente e antevendo a posição de Salazar, Churchill pede a Roosevelt para se associar em garantir aquilo que Salazar pedirá em troca: manutenção de soberania das ilhas do Atlântico e territórios africanos. Roosevelt anui prontamente.
1 comentário:
Creio que a Universidade dos Açores tem estudado um pouco esta temática dos Açores na II Guerra Mundial.
Mas não tenho dúvidas que muito ainda há por descobrir.
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