Há duas formas de encarar este post do Daniel Oliveira: ou se fica agradavelmente surpreendido com a modéstia e coerência de um homem que tem a noção que é parte importante na criação do partido político que mais agitou o cenário político português na última década, o BE. Ou então consegue-se ver para além dessa aparente modéstia, um homem em urgente necessidade de reconhecimento. O Bruno Vieira Amaral, no Cachimbo de Magritte, colocou eloquente e ironicamente a segunda em post e eu tenho tendência em concordar com ele.
3 comentários:
A politica e o poder transfiguram os homens! Poucos são os politicos decentes neste país... mas o mais grave são os tiques "chavistas" de alguns.
Já que falamos em tiques, o que acharam da cópia do Barack Sócrates? Não acharam coincidência a mais nas cores, a forma de se vestir, o tipo de discurso. Na minha modesta opinião o congresso dos ex-alunos da UI foi o melhor programa de humor deste fim de semana na televisão nacional!
Caro Voto Branco,
Isto agora vai ser um tal aproveitar a obamanização da campanha eleitoral.
Em relação ao Congresso rosa, de facto pareceu mais uma comédia, ele foi o apagão, ele foi aquele tipo a cantar na sua intervenção, mas acima de tudo, ele foi a total ausência de debate, mas este último, justiça seja feita, não é só no PS, é efeito das eleições directas.
Caro Rui,
Quando eu falo em tiques "chavistas" é com certeza com segundas intenções e mais não digo porque o meu computador começou a fazer ruídos estranhos.
Quanto à falta de debate estou plenamente de acordo consigo, mas julgo que a culpa não está nas eleições directas. A grande culpa está no "seguidismo" que se observa no panorama politico português. Isto é, se alguém quer fazer carreira não pode com certeza questionar, resta-lhe obedecer com um abanar da cabeça "yes sir...".
P.S.: Por acaso assistiram a algumas entrevistas efectuadas pelos mais variados canais de televisão a congressistas rosas? Perdoem-me se ofenderei alguém, mas alguns (quase todos) davam ares de quem tinham a 4.ª classe (perdão, 4º ano, ai estas reformas do ensino) e mal feita.
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