Do que vem dito, verifica-se que a Europa tem um problema sério a resolver com o Islão.
Apesar de o terrorismo ser uma ameaça directa para as vidas dos europeus, tal não representa o principal problema, até porque também representa uma ameaça para o resto do mundo, incluindo os países muçulmanos.
A ameaça é de outra natureza e vai penetrando suave e pacificamente no território europeu. Aproveitando-se da liberdade concedida pelo Estado de Direito e pelo defesa europeia do multiculturalismo, o islamismo penetra nas comunidades muçulmanas, de forma a isolá-las e, assim, impedir a contaminação pela cultura ocidental.
Aproveitando-se do insucesso ou do desenraizamento, principalmente dos jovens, oferece-lhes uma visão coerente da sua situação e aponta-lhes um caminho para o futuro. Deste modo, a vida dos desenraizados passa a ter um sentido. Aos que têm uma visão diferente do Ocidente, que se encontram integrados e que, por isso, percebem e aceitam a diversidade cultural, rejeitando as interpretações radicais, tratam de os perseguir e coagir, a fim de os reduzir ao silêncio.
Ao mesmo tempo, por consequência da não afirmação dos valores tradicionais europeus e da (in)consciência europeia, aproveitam para tentar impor a interpretação dos seus direitos, escudando-se no multiculturalismo, de forma a que os mesmos não se enquadrem nos valores e direitos tradicionais da Europa.
Com isso, pretendem que a Sharia seja aceite, passando esta a vigorar para os muçulmanos, enquanto que as leis comuns do Estado de Direito dos países de acolhimento seriam aplicadas aos restantes cidadãos. Em último caso, o principal desiderato, é retroceder 500 anos, para o tempo em que as diferentes comunidades se regiam por leis próprias e exclusivas.
Tal estratégia não só não está imbuída em qualquer segredo como poderá ser combatida com perseverança. Efectivamente, desde logo, a Europa deverá tentar limitar a influência extremista junto daqueles que rejeitam uma interpretação radical da sua fé e querem e procuram integrar-se na sociedade europeia. Além disso, a Europa deverá limitar os fluxos migratórios, cujos excessos são fontes de marginalização, terá de tratar de forma idêntica os emigrantes no mercado de trabalho (afastando-se de algum racismo que condena mas pratica), deverá patentear firmeza institucional perante o radicalismo islâmico, afirmando a sua incompatibilidade com os valores sociais e jurídicos europeus, terá de evitar a criação de estados dentro do Estado e a discriminação de género nas comunidades muçulmanas, transmitindo a ideia de que todos são livres e iguais perante a Lei e, sobretudo, deverá reintroduzir os jovens no sistema educativo, não só porque a educação é essencial para a percepção dos valores sociais e políticos europeus como também a interacção geracional, pela sua proximidade e informalidade, é um meio de integração social.
Apesar de o terrorismo ser uma ameaça directa para as vidas dos europeus, tal não representa o principal problema, até porque também representa uma ameaça para o resto do mundo, incluindo os países muçulmanos.
A ameaça é de outra natureza e vai penetrando suave e pacificamente no território europeu. Aproveitando-se da liberdade concedida pelo Estado de Direito e pelo defesa europeia do multiculturalismo, o islamismo penetra nas comunidades muçulmanas, de forma a isolá-las e, assim, impedir a contaminação pela cultura ocidental.
Aproveitando-se do insucesso ou do desenraizamento, principalmente dos jovens, oferece-lhes uma visão coerente da sua situação e aponta-lhes um caminho para o futuro. Deste modo, a vida dos desenraizados passa a ter um sentido. Aos que têm uma visão diferente do Ocidente, que se encontram integrados e que, por isso, percebem e aceitam a diversidade cultural, rejeitando as interpretações radicais, tratam de os perseguir e coagir, a fim de os reduzir ao silêncio.
Ao mesmo tempo, por consequência da não afirmação dos valores tradicionais europeus e da (in)consciência europeia, aproveitam para tentar impor a interpretação dos seus direitos, escudando-se no multiculturalismo, de forma a que os mesmos não se enquadrem nos valores e direitos tradicionais da Europa.
Com isso, pretendem que a Sharia seja aceite, passando esta a vigorar para os muçulmanos, enquanto que as leis comuns do Estado de Direito dos países de acolhimento seriam aplicadas aos restantes cidadãos. Em último caso, o principal desiderato, é retroceder 500 anos, para o tempo em que as diferentes comunidades se regiam por leis próprias e exclusivas.
Tal estratégia não só não está imbuída em qualquer segredo como poderá ser combatida com perseverança. Efectivamente, desde logo, a Europa deverá tentar limitar a influência extremista junto daqueles que rejeitam uma interpretação radical da sua fé e querem e procuram integrar-se na sociedade europeia. Além disso, a Europa deverá limitar os fluxos migratórios, cujos excessos são fontes de marginalização, terá de tratar de forma idêntica os emigrantes no mercado de trabalho (afastando-se de algum racismo que condena mas pratica), deverá patentear firmeza institucional perante o radicalismo islâmico, afirmando a sua incompatibilidade com os valores sociais e jurídicos europeus, terá de evitar a criação de estados dentro do Estado e a discriminação de género nas comunidades muçulmanas, transmitindo a ideia de que todos são livres e iguais perante a Lei e, sobretudo, deverá reintroduzir os jovens no sistema educativo, não só porque a educação é essencial para a percepção dos valores sociais e políticos europeus como também a interacção geracional, pela sua proximidade e informalidade, é um meio de integração social.
1 comentário:
Caro José,
Nesta questão estamos a anos luz dos EUA... andamos a "guetizar" e agora, como se diz popularmente "ora toma para aprenderes!"
Ao contrário, na Europa, não faltam é Mamelucos.!
Saudações
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