Quando se juntam dois paladinos do justicialismo, ainda por cima em público, de certeza que acabará por acontecer um "duelo ao sol", com a diferença de que aqui não há qualquer diferendo entre o bom e o mau que nos leve a tomar partido por qualquer um deles. Por isso, limitamo-nos a assistir, sabendo que a vitória irá pender para aquele que conseguir encurralar o outro com um qualquer truque mais sorrateiro, nem que seja o encandeamento solar.
Não sendo um duelo de titãs, porque o argumento e os actores eram de série B, restou-nos apenas aguardar o momento em que um deles (qual, era a única imprevisibilidade) conseguiria dar uma estocada letal no outro.
Saiu a fava ao Octávio Machado da Justiça, o qual, habituado à concessão de infindáveis tempos de antena, e certamente confiante e inebriado pela sua própria capacidade oratória, desdenhou a fisga da traquejada justicialista, acabando por infligir em si próprio um K.O técnico, perante o olhar embevecido e complacente da sua homónima. Um frete, um simples frete, ditou o resultado. Será o final?
Não sendo um duelo de titãs, porque o argumento e os actores eram de série B, restou-nos apenas aguardar o momento em que um deles (qual, era a única imprevisibilidade) conseguiria dar uma estocada letal no outro.
Saiu a fava ao Octávio Machado da Justiça, o qual, habituado à concessão de infindáveis tempos de antena, e certamente confiante e inebriado pela sua própria capacidade oratória, desdenhou a fisga da traquejada justicialista, acabando por infligir em si próprio um K.O técnico, perante o olhar embevecido e complacente da sua homónima. Um frete, um simples frete, ditou o resultado. Será o final?
4 comentários:
Que tal o nosso Alberto João Jardim entrevistar o Marinho?
Caro José,
Um triste e deplorável episódio da televisão em Portugal.
Nenhum dos dois se deu ao respeito, mas a verdade é que um Bastonário não se pode colocar na posição em que este senhor se colocou. A "justicialista" lançou o isco e o incauto do Bastonário foi apanhado (até parecia um programa de apanhados da concorrência)!
Costuma-se dizer que o peixe morre pela boca e este caso confirma o ditado!
No fundo foi uma lição para ambos, pois um aprendeu que o mediatismo e protagonismo são "armas" que se podem virar contra o próprio, e a outra aprendeu que nem sempre pode abrir a boca (coisa que não lhe falta) para dizer o que quer e sair incólume.
Saudações.
P.S.: Alguém se lembra do que o Sr. Santana Lopes fez quando foi interrompido com a chegada ao aeroporto do Sr. José Mourinho? Ajeitou a gravata, levantou-se e virou as costas.
Como antes disse, acho que a Manela tava já a pedi-las há muito. Que diabo, há que haver limites à tv espectáculo, para todos os efeitos a sra é mesmo jornalista e tem mesmo um código que deve (tentar) seguir.
Agora, como também antes disse, parece-me que o Bastonário deu o toque que faltava para cair. Se calhar era isso mesmo que queria, pois a ordem é chão que já deu uvas e ele deve querer vôos políticos + altos e mais à esquerda ainda, como se isso fosse possível.
Ó Pipocas, vocemessê deve saber que a partir de agora sempre que falar no AJJ está também a falar no líder do PS Açores, ou não sabia que o Vital Moreira disse, há menos de um ano, que não grandes diferenças entre as regiões autónomas e respectivas forças políticas? Portanto, para o Vital, é tudo farinha do mesmo saco. Ele é que o douto constitucionalista e cabeça de lista às Europeias, portanto é opinião a ter em conta...
Então é melhor fazer a União Política entre Açores e Madeira. Pelo menos o Alberto João faria muito melhor por essa regiao que o vosso César, o que não é dificil.
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