Pessoalmente, adiro, sem reservas, ao Movimento Contra a Sorte de Varas nos Açores, criado pelo Tibério Dinis. Não é tanto pela questão da tradição (ou ausência dela), nem pelo mau uso das novas competências do Estatuto, é porque cria em mim um sentimento de repulsa pela forma como o animal é tratado.
P.S.: Se alguém desejar falar de outro assunto que não a sorte de varas, tipo matadouros, então crie um fórum para esse efeito. Doutra forma, não contem comigo para esse tipo de debate.
P.S.: Se alguém desejar falar de outro assunto que não a sorte de varas, tipo matadouros, então crie um fórum para esse efeito. Doutra forma, não contem comigo para esse tipo de debate.
6 comentários:
então discuta pelo menos as Varas da sorte!
Rui,
eu também sou contra a Sorte de Varas. Por isso também me associo a este Movimento.
E, Rui, só uma pequena correcção que, em meu entender, agrava ainda mais esta questão; não é só um animal, o touro, a sofrer, o cavalo que carrega o homem que enfia a lança também sofre brutalmente.
Não sendo um apreciador das lides tauromáquicas nem tampouco percebendo o que quer que seja das regras e técnicas, ou seja lá o que for, que determinam o bom ou mau toureio a cavalo ou a pé, nunca tive a posição politicamente correcta daqueles que fazem dos direitos dos animais uma causa existencial. Com isto, quero dizer que os animais (todos)existem para servir o Homem, como meio de prover à sua sobrevivência. Relativamente à sua utilização para o gáudio, não me chocam as coisas que conheço, nisto incluindo as touradas e, por maioria de razão, as touradas de morte, sendo que nunca percebi qual a razão para a sua proibição em Portugal, uma vez que, se a tourada, naquilo que ela envolve no desenvolvimento do espectáculo, engloba o espetar no corpo do animal o "ferro" e a autorização para isso legitma o sofrimento do animal, então torna-se incompreensível a não autorização da morte na arena, uma vez que tal permitiria a diminuição e o fim do sofrimento antes legitimado. Nesse aspecto em particular, honra seja feita a Espanha e ao seu rápido enxotar dos "sofredores de causas".
Quanto à sorte de varas, que até hoje desconhecia o que era, depois de ter pedido uns esclarecimentos a pessoas que entendem alguma coisa do assunto, incluindo terceirenses, fiquei com a ideia de que ultrapassa o limite do entretenimento do Homem, contribuindo, aliás, para a diminuição do mesmo, na exacta medida em que ao diminuirem-se as capacidades físicas do touro, se está a favorecer o "corajoso" toureiro que o irá enfrentar. É nisso que o gáudio humano é ultrapassado, logo e consequentemente, torna inadmissivel a prática.
Se, porventura, procuram afirmar a vossa virilidade enfrentando o touro, desçam do cavalinho e façam-se homens.
Sem lanças, sem cavalos, sem curtos.
Façam-no de igual para igual e aí sim, podem afirmar que estão a dar dignidade ao animal. Ao touro!
Cumps.
Chiça, depois ainda falam dos chinocas que comem cães e gatos...
Em relação a sorte de varas nos Açores a verdade e esta se as touradas fossem em São Miguel aprova-se logo, mas como e na ilha Terceira corta-se já.E preciso esclarecer isto tudo, porque vai mexer com o Turismo, que alguns não aceitam porque pensam que vai roubar o Turismo da Terceira e de outras ilhas onde se realizam as touradas de praça para irem para São Miguel. E para aqueles que defendem os direitos dos animais os touros sao criados para serem lidados na praça ou a corda nos caminhos da Terceira e de algumas ilhas dos AÇORES para quem se diz Açoreano e claro, que e para isso que estes animais sao criados porque se nao eram extintos. A VERDADE E ESTA MEUS SENHORES, VERGONHA E COMPARAR ANIMAIS COM PESSOAS. Um abraço para aqueles que lutam pelos direitos e desenvolvimento dos Açores e principalmente da ilha Terceira. OBRIGADO
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