De facto, há diferenças fundamentais entre Direita e Esquerda, que estão bem patentes entre Sócrates e Manuela Ferreira Leite. Evidentemente, não há cá “laivos xenófobos” e se há tentativas para “agradar a Bruxelas”, essas são do PS, como se constata com o facilitismo instalado na Educação, por exemplo.
Mas a questão que parece mais importante, neste momento de crise, é o desemprego e, efectivamente, há uma abordagem diferente entre PS e PSD. Segundo os próprios responsáveis do PS, deve-se avançar com “investimento público para criar emprego”. Não nos parece uma opção com grande futuro, pois não há nenhuma garantia de criação de riqueza. Por outro lado, se “reforço das prestações sociais de apoio às famílias e segmentos da sociedade mais frágeis” significa simplesmente aumentar os valores, em euros, do RSI, então estamos totalmente em desacordo. A pobreza não se combate com dinheiro, a pobreza disfarça-se com dinheiro.
O investimento público e os apoios sociais são possíveis porque o Estado arrecada dinheiro dos contribuintes. Ou seja, para que todo esse investimento seja possível, é necessário aumentar impostos, é necessário tirar dinheiro a quem trabalha e a quem desconta. No fundo, esse tipo de política asfixia a classe média, asfixia as PME's, asfixia, enfim, os motor económico da sociedade. Por outro lado, porém, facilmente se compreende a tentação de entrar por esse tipo de política, pois ao dar-se algo, espera-se sempre algo em retorno. Será isso correcto?
Mas a questão que parece mais importante, neste momento de crise, é o desemprego e, efectivamente, há uma abordagem diferente entre PS e PSD. Segundo os próprios responsáveis do PS, deve-se avançar com “investimento público para criar emprego”. Não nos parece uma opção com grande futuro, pois não há nenhuma garantia de criação de riqueza. Por outro lado, se “reforço das prestações sociais de apoio às famílias e segmentos da sociedade mais frágeis” significa simplesmente aumentar os valores, em euros, do RSI, então estamos totalmente em desacordo. A pobreza não se combate com dinheiro, a pobreza disfarça-se com dinheiro.
O investimento público e os apoios sociais são possíveis porque o Estado arrecada dinheiro dos contribuintes. Ou seja, para que todo esse investimento seja possível, é necessário aumentar impostos, é necessário tirar dinheiro a quem trabalha e a quem desconta. No fundo, esse tipo de política asfixia a classe média, asfixia as PME's, asfixia, enfim, os motor económico da sociedade. Por outro lado, porém, facilmente se compreende a tentação de entrar por esse tipo de política, pois ao dar-se algo, espera-se sempre algo em retorno. Será isso correcto?
5 comentários:
Dever haver um qualquer iluminado no PS que leu nos livros de História algo acerca do NEW DEAL e que acha que o modelo é passível de ser aplicado actualmente, fora dos EUA, e em circunstâncias diferentes. Avé!
Avé César Jr, avé.
Ponsiopilatos lavou as mãos. Os Cesaristas deram em lavar os pés uns aos outros. Até os filhos já não pedem a benção a seus pais. Preferem lamber o chão para deixar de ter mesada e passar a ter féria paga pelos contribuintes. É este o Estado Social dos socialistas.
JPB
Subscrevo a generalidade da ideia esboçada no post.
acredito que essa forma de agir, que disfarça a pobreza sem a criar, é sem dúvida uma forma de asfixiar a democracia, pois devagar vai-se empobrecendo e debilitando uma nação até esta se atolar numa miséria eterna.
Convenhamos, no entanto, que o artigo que está na base deste meu post tem algum substracto. Definitivamente, não concordo com o que é dito e definitivamente há algum encombrimento da realidade, mas fala de assuntos palpáveis, importantes para o nosso fututo comum.
E porque digo isto? Porque hoje, um João Aguiar, no Correio dos Açores escreve um artigo que devia não devia ser publicado. Nada de censuras, nada disso. Apenas porque, o tom, o conteúdo e a forma como o sr. escreve empobrece, e de má maneira, o debate político. Ainda mais, uma pessoa com alguma responsabilidade, pois ao que sei foi pres de junta.
Será admissivel alguem escrever num jorna frases como "o papadê está norvoso"? Assim mesmo. Isto mais parece um comentários deste anónimos que recebemos aqui.
O sr João Aguiar devia repensar a sua forma de estar na vida pública. Não passa de um arruaceiro.
O Rui quer que casamento civil entre as PME e o PSD seja permitido. Toda a gente sabe que a base da sociedade é a família em comunhão de casamento. Ora nunca, mas nunca, um conservador social pode desejar que se desvirtue essa instituição milenar. PME e PSD o que fazem das portas para dentro não nos interessa.
Mas em praça pública?
Pais de todos o mundo: de cacete na mão, corram esses dois; Mães de todos o mundo: lavar de mangueira os caminhos que ainda os nossos filhos apanham doenças!
É preciso ser frontal! Parem com a galhofa, pah.
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