No dia 5 de Outubro de 1143 foi assinado o Tratado de Zamora por Afonso VII de Leão e Castela e Afonso Henriques, concedendo a independência a Portugal.
Caro Rui Antecipaste-te a mim na aborgadem que iria fazer a este dia. Por isso, provoco doutro modo: é o único dia do ano em que o meu coração é azul e branco. No mais, lamentável é haver por aí gente com responsabilidades políticas que julga que o tempo é um factor legitimador e se refugia em "tremoços linguisticos" ao alegar que a democracia e a liberdade são elementos da República, como se as mesmas não caracterizassem a Monarquia (entre outros, Sócrates dixit). Hoje, no Açoriano Oriental, o Professor Carlos Cordeiro, desmistifica algumas ideias eternamente repetidas sobre a matéria pelos republicanos. Cito:" Mas é bom não esquecer também que, quando falamos da República, parece às vezes ainda hoje em dia que foi uma coisa extraordinária, mas em termos de valores e práticas políticas, se bem virmos as coisas, todos os grandes valores liberais vinham já da Monarquia Constitucional, como o valor da liberdade e da cidadania ou mesmo o direito ao voto. Os republicanos levantaram muito a questão do voto universal, mas há estudos que demonstram ter havido eleições e leis eleitorais no tempo da Monarquia Constitucional que tinham um universo potencial de votantes superior mesmo ao que aconteceu já na República. Na década de 1870, houve uma lei eleitoral que era praticamente a do sufrágio universal e na própria República não se conseguiu logo o voto universal, uma vez que era preciso as pessoas saberem ler e escrever para poderem votar e serem também chefes de família…" Obviamente, incontestável! Para os mais desatentos, recomendo a leitura da República Velha, escrita pelo insuspeito republicano Vasco Pulido Valente.
Pstó rapazes: já que falam em Afonso Henriques e tal, há quanto tempo andam a ler aquele livro do xô Salazar todo janota? É que ninguém fala disto mas falta neste blog alguém conhecedor e divulgador de livros que dinamize a coisa, huuummmm, como o xô Luís Almeida.
Naqueles tempos gloriosos do Carlos de Bragança (que deu de mão beijada África aos Ingleses) era preciso um rendimento anual superior a uma pipa de massa daquelas de vendedor de vinho de cheiro barato para, por lei, se poder ser eleito. Presto a minha homenagem a António José de Almeida e Machado dos Santos, distintos republicanos que nos deram as ruas mais bonitas de Ponta Delgada.
5 comentários:
Caro Rui
Antecipaste-te a mim na aborgadem que iria fazer a este dia. Por isso, provoco doutro modo: é o único dia do ano em que o meu coração é azul e branco.
No mais, lamentável é haver por aí gente com responsabilidades políticas que julga que o tempo é um factor legitimador e se refugia em "tremoços linguisticos" ao alegar que a democracia e a liberdade são elementos da República, como se as mesmas não caracterizassem a Monarquia (entre outros, Sócrates dixit).
Hoje, no Açoriano Oriental, o Professor Carlos Cordeiro, desmistifica algumas ideias eternamente repetidas sobre a matéria pelos republicanos. Cito:" Mas é bom não esquecer também que, quando falamos da República, parece às vezes ainda hoje em dia que foi uma coisa extraordinária, mas em termos de valores e práticas políticas, se bem virmos as coisas, todos os grandes valores liberais vinham já da Monarquia Constitucional, como o valor da liberdade e da cidadania ou mesmo o direito ao voto. Os republicanos levantaram muito a questão do voto universal, mas há estudos que demonstram ter havido eleições e leis eleitorais no tempo da Monarquia Constitucional que tinham um universo potencial de votantes superior mesmo ao que aconteceu já na República. Na década de 1870, houve uma lei eleitoral que era praticamente a do sufrágio universal e na própria República não se conseguiu logo o voto universal, uma vez que era preciso as pessoas saberem ler e escrever para poderem votar e serem também chefes de família…"
Obviamente, incontestável!
Para os mais desatentos, recomendo a leitura da República Velha, escrita pelo insuspeito republicano Vasco Pulido Valente.
Pstó rapazes: já que falam em Afonso Henriques e tal, há quanto tempo andam a ler aquele livro do xô Salazar todo janota?
É que ninguém fala disto mas falta neste blog alguém conhecedor e divulgador de livros que dinamize a coisa, huuummmm, como o xô Luís Almeida.
Naqueles tempos gloriosos do Carlos de Bragança (que deu de mão beijada África aos Ingleses) era preciso um rendimento anual superior a uma pipa de massa daquelas de vendedor de vinho de cheiro barato para, por lei, se poder ser eleito.
Presto a minha homenagem a António José de Almeida e Machado dos Santos, distintos republicanos que nos deram as ruas mais bonitas de Ponta Delgada.
ó leitor indignado, tu és mesmo ignorante. sabes quantos volumes é a obra do franco nogueira sobre o salazar?
é verdade. esta malta sublinha como se faz ao livro da catequese da terceira classe.
Retiro o que disse no vil comentário anterior.
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