A proposta de Plano e Orçamento apresentada pelo Governo é mais do mesmo, seguindo a linha coerente do que tem sido a política do PS de manter o Governo como principal actor económico nos Açores. Esta linha centralizadora não é, de todo, aquilo que se deseja para o progresso económico e social dos Açores, pois traduz-se num máquina governativa extremamente pesada. Só a título de exemplo diga-se que a proposta do Orçamento do Governo para 2010 ronda, no total, 1.400 milhões de euros, sendo que cerca de 500 milhões destinam-se exclusivamente a despesas de funcionamento, num aumento em relação ao passado e destes, cerca de 300 milhões destinam-se a despesas com pessoal.
Pelo contrário, a proposta do Governo diminui em cerca de 40%, em relação ao ano que acaba, o investimento direccionado ao Emprego. Ora, num momento em que o desemprego é dramático nos Açores – mesmo com todas as tentativas para mascarar os verdadeiros números – reduzir o investimento nos programas de emprego, ao mesmo tempo que se aumenta as despesas de funcionamento e de gastos com pessoal, significa, novamente, que o Governo procura ser o principal empregador na Região, monopolizando e fazendo depender de si próprio um enorme número de famílias Açorianas.
O que seria desejável era serem as empresas açorianas a criarem mais emprego e de qualidade. Neste sentido e nesta conjuntura de crise, aquilo que seria de esperar era maior apoio ao sector empresarial, com o objectivo de dinamizar a competitividade e gerar emprego de qualidade.
Estamos perante um cenário em que o Governo procura formas de endividamento através das empresas públicas. Um cenário que piora a olhos vistos e que não tem solução à vista. São muitos anos de poder que levam a muitas relações de dependência, sempre com o Governo com papel central.
Na comunicação da Comissão Europeia de 2004, três áreas chave de acção foram propostas pela União Europeia para desenvolvimento das RUP: redução do déficit de acessibilidades; aumento da competitividade; e inserção regional no Plano Geral para a Grande Vizinhança. Nenhum destas contrapartidas propostas pela UE foi realizada, mas mesmo assim os fundos comunitários foram sendo gastos. As provas estão aí, este Governo não governa para os Açores e para os Açorianos, governa para si próprio, na ilusão que se vai eternizar no poder.
Pelo contrário, a proposta do Governo diminui em cerca de 40%, em relação ao ano que acaba, o investimento direccionado ao Emprego. Ora, num momento em que o desemprego é dramático nos Açores – mesmo com todas as tentativas para mascarar os verdadeiros números – reduzir o investimento nos programas de emprego, ao mesmo tempo que se aumenta as despesas de funcionamento e de gastos com pessoal, significa, novamente, que o Governo procura ser o principal empregador na Região, monopolizando e fazendo depender de si próprio um enorme número de famílias Açorianas.
O que seria desejável era serem as empresas açorianas a criarem mais emprego e de qualidade. Neste sentido e nesta conjuntura de crise, aquilo que seria de esperar era maior apoio ao sector empresarial, com o objectivo de dinamizar a competitividade e gerar emprego de qualidade.
Estamos perante um cenário em que o Governo procura formas de endividamento através das empresas públicas. Um cenário que piora a olhos vistos e que não tem solução à vista. São muitos anos de poder que levam a muitas relações de dependência, sempre com o Governo com papel central.
Na comunicação da Comissão Europeia de 2004, três áreas chave de acção foram propostas pela União Europeia para desenvolvimento das RUP: redução do déficit de acessibilidades; aumento da competitividade; e inserção regional no Plano Geral para a Grande Vizinhança. Nenhum destas contrapartidas propostas pela UE foi realizada, mas mesmo assim os fundos comunitários foram sendo gastos. As provas estão aí, este Governo não governa para os Açores e para os Açorianos, governa para si próprio, na ilusão que se vai eternizar no poder.
7 comentários:
oá vai estudar melhor
Rui, uma leitura para si: http://www.economicswebinstitute.org/glossary/costs.htm
O seu artigo ignora completamente a diferença entre custos fixos, variáveis e quasi-fixos.
Assim não passava na Faculdade de Verão do PSD.
Em cheio, Rui.
O José Silva não compreende, ou prefere não compreender a mensagem principal (aquela que pelo menos eu retirei): o Governo monopoliza e centraliza todos os meios económicos da Região. Usa-os a bel prazer de forma a manter todos os principais agentes de alguma forma "devedores" do Governo. E pagar é na altura das eleições.
E, José Siva, das áreas propostas pela UE, o que fez o Governo? Na inserção regional, foi a Cob Verde uma vez. Nas acessibilidades, foi o fiasco dos barcos, é o fiasco das SCUTS, é o fiasco do monopólio SATA e TAP. E na Economia então, os Açores produzem ZERO. Um total Falhanço.
José Silva, parece que você é que não passou na Universidade do José Contente: "prometer 120 e fazer 100". Está tudo dito!!!
O atestado de ignorancia de Jose silva:
(aquela que pelo menos eu retirei):
e muito curta entao, deparo que a sua inteligencia, tal como a do moderador deste blog, sao muito limitadas....nao sera a mesma pessoa que passa o dia a colocar posts e a comentar os mesmos...
Obrigado por ficarem em brasa.
Bem-haja.
De facto, o José Silva teve o condão de chegar aqui não dizer absolutamente nada em defesa de qualquer posição e terá posto tudo em brasa. Sem dúvida, ninguém dormiu as últimas noites a pensar no enigma José Silva. Pelo menos eu, não durmo novamente hoje.
Porquê, José Silva, porquê? Tende pena de nós.
Francisco Silva, você tentou ter tanta piada quanto o José Silva.
Lamento, não conseguiu
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