As notícias são mais que más, são negras! Os dourados números oficiais sobre o desemprego revelam que entre Setembro e Outubro registou-se um aumento da ordem dos 12%. No espaço de 30 dias, tome-se nota, a taxa de desemprego disparou em 12%! Seria apenas alarmante se estes dados revelassem toda a magnitude do problema do desemprego nos Açores, é alarmante e angustiante porque julga-se que estes números estão muito longe daquilo que é a vida real dos Açorianos.
A crise, a tal que nunca ia chegar aos Açores, está aí e não há, da parte das entidades governativas dos Açores, sinais para qualquer tipo de esperança. A política seguida tem um único objectivo: alimentar clientelas para manter o poder e dividir para reinar. O plano de acção também é já mais do que conhecido: endividamento [são, pelo menos, 800 milhões, consta!]. De fora deste mapa cor-de-rosa ficam as pequenas e médias empresas, condenadas a um abandono ultrajante. Mas bem dentro deste plano a longo prazo estão a gerações futuras, nascidas com a obrigação de pagarem estas pesadas contas que vão sendo criadas. É que já não há cá Guterres para saldar dívidas, em Lisboa a maioria relativa e as faces ocultas não dão grandes margens de manobras.
O futuro, pelo menos nos próximos anos, não é nada animador. Na construção civil, temos uma mega-obra em São Miguel entregue a uma empresa estrangeira, enquanto as empresas Açorianas vêem-se gregas para pagar os ordenados, num caso que deverá ir para os compêndios como um exemplo acabado de má decisão política. O que parecia barato, afinal está a sair muito mais caro.
Mas a tendência é mesmo para piorar. É que no Partido que sustenta o actual Governo Regional vive-se uma luta fratricida, mas cujas vítimas não serão os intervenientes, mas sim o Povo Açoriano. Cada um dos jogadores procurará ganhar pontos, usando os poderes que têm à sua disposição. Exemplar, o porto de cruzeiros na baía-museu de Angra [só isto faz-nos tremer] que irá ser feito, segundo o Secretário Regional da Economia, hajam ou não pessoas, hajam ou não barcos de cruzeiro. Naquela inauguração, será ele quem ficará à direita do ainda líder.
Mas o São Gabriel foi desencalhado. Nem tudo são más notícias, efectivamente!
A crise, a tal que nunca ia chegar aos Açores, está aí e não há, da parte das entidades governativas dos Açores, sinais para qualquer tipo de esperança. A política seguida tem um único objectivo: alimentar clientelas para manter o poder e dividir para reinar. O plano de acção também é já mais do que conhecido: endividamento [são, pelo menos, 800 milhões, consta!]. De fora deste mapa cor-de-rosa ficam as pequenas e médias empresas, condenadas a um abandono ultrajante. Mas bem dentro deste plano a longo prazo estão a gerações futuras, nascidas com a obrigação de pagarem estas pesadas contas que vão sendo criadas. É que já não há cá Guterres para saldar dívidas, em Lisboa a maioria relativa e as faces ocultas não dão grandes margens de manobras.
O futuro, pelo menos nos próximos anos, não é nada animador. Na construção civil, temos uma mega-obra em São Miguel entregue a uma empresa estrangeira, enquanto as empresas Açorianas vêem-se gregas para pagar os ordenados, num caso que deverá ir para os compêndios como um exemplo acabado de má decisão política. O que parecia barato, afinal está a sair muito mais caro.
Mas a tendência é mesmo para piorar. É que no Partido que sustenta o actual Governo Regional vive-se uma luta fratricida, mas cujas vítimas não serão os intervenientes, mas sim o Povo Açoriano. Cada um dos jogadores procurará ganhar pontos, usando os poderes que têm à sua disposição. Exemplar, o porto de cruzeiros na baía-museu de Angra [só isto faz-nos tremer] que irá ser feito, segundo o Secretário Regional da Economia, hajam ou não pessoas, hajam ou não barcos de cruzeiro. Naquela inauguração, será ele quem ficará à direita do ainda líder.
Mas o São Gabriel foi desencalhado. Nem tudo são más notícias, efectivamente!
7 comentários:
Grande Malha ! O desemprego e a crise têm valores nominais mas os valores reais são muito mais assustadores. Não estamos encalhados mas seguramente à deriva !
JNAS
O liberal contra a intervenção pública na economia (na SATA) lamenta não haver política proteccionista (o caso da empresa de construção estrangeira).
Onde está o Wally?
O Wally está no facto de ser o Governo do PS a fazer (independentemente do que o Governo do PS faça).
Espírito de facção...
se por "proteccionismo" quer dizer proteger os cofres dos Açores e as algibeiras dos Açorianos, então venha ele.
se por "proteccionismo" quer dizer proteger o clientelismo da SATA, então fique com ele.
Sim?
Chutou para canto.
Escolher um projecto de construção açoriano por que é açoriano e não porque é o melhor não é certamente a escolha para encher as algibeiras.
Quem diz é que é.
"porque" e não "por que".
Só o Rui é que não se engana.
O melhor?!? Ora aí está a grande falha de percepção política. Até poderia ser o melhor no papel, até poderia ser o mais barato, como foi dito no post, mas a longo prazo constata-se que não é assim. Haveria que ter tido uma visão global e adicionar à equação questões como "onde está sediada a empresa?".
"por quê?"
Os dois anónimos anteriores serviram de cobaias num pequeno teste que fizemos.
Comprovou-se que não têm estrutura mental nem uma espinha dorsal recta, pois só foram capazes de comentar este post debaixo do manto da noite. Assim que se acenderam as luzes, fugiram que nem ratos.
Sobre o assunto que levantaram, penso que nenhum dos dois acredita mesmo que são situações comparáveis, fizeram-no só porque acharam engraçado e porque não teriam de ser chamados à responsabilidade daquilo que escreveram. Como se comprova neste pequeno teste, quando se trata de dar a cara, são incapazes de dizerem o que seja.
Meus caros "Luís de Camões da Unita" e "Lar Acha", registem esses coloridos nomes e passem a usa-los sempre que comentam, assim já será possível para nós, que damos a cara, argumentar de alguma forma convosco. Ainda assim, ficarão em vantagem em relação a nós, mas sempre é alguma responsabilidade do vosso lado. Aqui neste blogue partilhamos todos deste enorme princípio: as pessoas têm que ser responsabilizadas pelos seus actos. A desresponsabilização é uma característica dos bloquistas.
Como já vos conheço, sei que não o vão fazer.
Não vamos continuar a permitir que venham aqui à nossa casa e ficarem num canto escuro a dizerem asneiras sem vos indentificarem. Querem entrar, são muito benvindos, mas como em tudo, há regras.
Enviar um comentário