Como militante do Partido Social Democrata, sou chamado a votar no próximo dia 26 para escolher o líder que sucederá a Manuela Ferreira Leite. Reflecti e analisei as 4 candidaturas, numa dupla perspectiva daquilo que é melhor para o PSD e daquilo que é melhor para o país e para os Açores. E a conclusão a que cheguei é que Paulo Rangel quem reúne mais e melhores condições para dar resposta aos problemas e desafios que se apresentam ao partido e, bem assim, ao país.
Parece uma evidência, desde logo, que o PSD necessita de se demarcar da desastrosa linha política que tem vindo a ser praticada pelos governos socialistas e, em especial, pelos governos Sócrates. É perfeitamente inadmissível a herança que o PS está a deixar às gerações futuras em termos de dívida. Para mais, dívida que é contraída sem qualquer perspectiva de melhorar a economia do país. É exactamente nesse contexto que Rangel centra a sua ideia-chave: Libertar o Futuro. Este slogan tem uma representatividade deveras importante, porque reúne em si uma ideia de desenvolvimento económico e social que recusa onerar o futuro, em nome de interesses dúbios, como aqueles que estão adjacentes às obras megalómanas que se queriam fazer. Aliás, é no afastamento do clima de suspeição, de intriga e de bafio que se vive no poder político em Portugal e nos Açores, que assenta em muito a candidatura de Rangel.
Com uma doutrina realista e esclarecida e claramente à direita tanto dos seus adversários internos, como, evidentemente, do PS, Rangel apresenta, mais do que uma imagem plastificada, soluções concretas para cada um dos problemas e questões da actualidade. Com mundividência e sentido de Estado, consegue pensar os assuntos sempre numa perspectiva global e funcionalista. Por exemplo, em relação aos Açores, Rangel - talvez já pela experiência em Bruxelas – compreendeu que a relação com a União Europeia está claramente descurada pelo governo regional. Se nos afastarmos um pouco da lógica assistencialista e de conflituosidade partidária, que sempre norteou os governos PS nos Açores, chegamos rapidamente à conclusão que não é em Lisboa, mas sim em Bruxelas que se decide quase tudo sobre a vida dos Açorianos. Daí que Rangel tenha concluído que os Açores devem investir mais na relação com a UE (frase já tantas vezes usada neste blogue).
Procura-se, com este projecto, o fortalecimento da classe média, tanto a nível económico, como a nível de conhecimento. Não tenho dúvidas que esta é uma característica essencial das sociedades modernas, pelo que a médio/longo prazo deverá ser um objectivo a cumprir. Por todas estas razões, apoio e votarei Paulo Rangel
Parece uma evidência, desde logo, que o PSD necessita de se demarcar da desastrosa linha política que tem vindo a ser praticada pelos governos socialistas e, em especial, pelos governos Sócrates. É perfeitamente inadmissível a herança que o PS está a deixar às gerações futuras em termos de dívida. Para mais, dívida que é contraída sem qualquer perspectiva de melhorar a economia do país. É exactamente nesse contexto que Rangel centra a sua ideia-chave: Libertar o Futuro. Este slogan tem uma representatividade deveras importante, porque reúne em si uma ideia de desenvolvimento económico e social que recusa onerar o futuro, em nome de interesses dúbios, como aqueles que estão adjacentes às obras megalómanas que se queriam fazer. Aliás, é no afastamento do clima de suspeição, de intriga e de bafio que se vive no poder político em Portugal e nos Açores, que assenta em muito a candidatura de Rangel.
Com uma doutrina realista e esclarecida e claramente à direita tanto dos seus adversários internos, como, evidentemente, do PS, Rangel apresenta, mais do que uma imagem plastificada, soluções concretas para cada um dos problemas e questões da actualidade. Com mundividência e sentido de Estado, consegue pensar os assuntos sempre numa perspectiva global e funcionalista. Por exemplo, em relação aos Açores, Rangel - talvez já pela experiência em Bruxelas – compreendeu que a relação com a União Europeia está claramente descurada pelo governo regional. Se nos afastarmos um pouco da lógica assistencialista e de conflituosidade partidária, que sempre norteou os governos PS nos Açores, chegamos rapidamente à conclusão que não é em Lisboa, mas sim em Bruxelas que se decide quase tudo sobre a vida dos Açorianos. Daí que Rangel tenha concluído que os Açores devem investir mais na relação com a UE (frase já tantas vezes usada neste blogue).
Procura-se, com este projecto, o fortalecimento da classe média, tanto a nível económico, como a nível de conhecimento. Não tenho dúvidas que esta é uma característica essencial das sociedades modernas, pelo que a médio/longo prazo deverá ser um objectivo a cumprir. Por todas estas razões, apoio e votarei Paulo Rangel
15 comentários:
Excelente e inspirado texto. espero que esta mesma lucidez contagie os militantes do PSD/A
JNAS
Ora aí está uma boa ideia que eu já tinha interiorizado e transmitido a companheiros próximos, a fim de nos libertarmos da mediocridade socretina e de alguns grilhões internos.
Eu também sou social democrata e acho que nenhum destes 4 candidatos serve o PSD e muito menos o país.
Já para não falar na lei da rolha que foi uma autêntica bomba atómica no pé. O PSD está a tornar-se cada vez mais num partido de direita, conservador, fechado num verdadeiro grupo de interesses. Como social democrata vejo que qualquer solução de liderança e alternativa está fora do viveiro politico do partido.
Por cá e com a liderança da "dama das camélias" a coisa assume contornos de anedota.
Que nem a propósito :
http://blasfemias.net/2010/03/14/mancha-deploravel/
Tornei publico aqui
http://cefariazores.wordpress.com/2010/02/03/razoes-de-apoiar-pedro-passos-coelho/
e reitero o meu apoio a Pedro Passos Coelho.
Depois do congresso fiquei ainda mais convicto que o problema do PSD é não mudar de políticas, pois por norma as substituições de lider fazem-se dentro do mesmo grupo.
Contudo, não direi mal de nenhum candidato e servirei com a mesma lealdade qualquer vencedor em prol da mudança neste país.
Mas não tenho complexo em assumir a minha posição e a defender num debate eleitoral
Coisa que a madrinha do JNAS tem medo de fazer. O candidato dela é o que for vencedor.
Creio que as coisas estão bem claras no PSD/A. O vice-presidente da Câmara de Ponta Delgada já prestou apoio público a Passos Coelho. A Presidente da Câmara deu sinais de apoio a Rangel.
É assim no PSD cada um sabe os caminhos que trilha e consegue articular as diferenças e as convergências.
Atreva-se um qualquer socialista mais proeminente a opinar diferentemente do Caudilho e verá o que lhe acontece.
Se no PS açores alçguém tiver uma opinião diferente do Caudilho está frito, cozido e vira malassada.
No PSD tudo é diferente: cada um xpressa livremente as suas opiniões sem medo de retaliações.
Marina da vila: tá iasno.
Sem medo de retaliações?
isso era dantes, agora com a Lei da Rolha este último comentário deve ser dos "comtemporâneos", só pode ser piada.
Os PPDs começam a ver que só com medo do lider conseguem união....mesmo que essa seja falsa e imposta pelo medo.
Não tarda nada e o PSD ainda aprova que só um poderá concorrer a lider. Este, o concorrente a lider deverá ser sempre indicado pelo actual lider! ah ah ah... este partido está cada vez mais Partido!
ZEZE
Para se fazer piada tem de se escrever " Este Partido está cada vez mais partido" ou "Este Partido está cada vez mais Partido"(piada mais fina). Da outra forma, é asneira linguistica.
Amigo do Serrote,
Dás explicações? Preciso. Conforme o preço pode ser que aceite.
De qualquer maneira, obrigado pela correcção.
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