04 abril 2010

Olha a novidade!...

Qualificação média dos patrões em Portugal é bastante inferior à dos trabalhadores.

Nada que o programa Novas Oportunidades ou uma qualquer universidade privada não resolva.

12 comentários:

Sampaio disse...

Há celentes universidades privadas e cooperativas no nosso país.

Não acredita na livre escolha da oferta de ensino privado?

Não acredita na livre escolha das pessoas que elegem o ensino privado?

Toupeira Real disse...

No conceito moderno de universidade socretina, crediveis só a Moderna e a Independente. A Católica não porque é muito exigente.

Sampaio disse...

Devo concluir, então, que só as Universidades do Estadão servem ao José Gonçalves e ao Toupeira Real.

Vejam, e.g., o celente da Universidade Portucalense, com créditos firmados no contexto europeu.

Toupeira Real disse...

As universidades estatais (com excepção de 2 ou 3 mais recentes, abertas especificamente para apaziguar certos compadres) mais a Universidade Católica têm credibilidade mais que suficiente para estarem acima de qualquer suspeita. Ao contrário da maioria das privadas onde como todos sabem o canudo equivale ao pagamento da propina. Pronto têm uma vantagem: há sempre um professor para fazer uma exame num qualquer domingo de Agosto ou conseguem conferir pós graduações antes das licenciaturas.
Já estou como o autor do artigo, são as novas oportuidades.
Não me digas Sampaio que também lá foste comprar o canudo?
Vai ver a bola!

Sampaio disse...

Toupeira Real,
Tem por base algum estudo?

Essa associação públicas-católica vs estaminés que dão aulas é um lugar-comum.

Não comprei o canudo. Há Universidades privadas de referência.

Toupeira Real disse...

Pois há! A Católica! No mais sabe-se como funcionam a maioria das privadas e, infelizmente, algumas púbicas nesta era socretina da carna à bolonhesa. Paga e terás um canudo. É o lema das privadas no geral e das públicas com os mais de 23 anos infelizmente.
Ó Sampaio, isto é como o ranking do secundário mas inversamente. No secundário o topos é ocupado pelos privados. No ensino superior o topo é ocupado pelas públicas. Exactamente pelas mesmas razões e, já agora concedo, ainda vai dependendo dos cursos. E sobre esses não falo, porque não interessa para a discussão, embora como se sabe as privadas insistam em dar muitos da área das letras. Economia...

Sampaio disse...

Ora toupeira,

Considere estes nichos de excelência:

Autónoma: Gestão

Moderna: Cinema

Nova: Gestão

Católica: Economia

...


Algum padrão? Não interessa de quem é a propriedade da universidade.

O seu argumento tem pés de barro: porque razão as privadas baixariam a exigência se vivem das propinas?

Toupeira Real disse...

O seu argumento é que tem pés de barro. A premissa é ao contrário: porque vivem das propinas baixam a exigência e atribuem canudos.

Cinema???!!!! Ah ah ah, deve ser para relizadores como a deputada Inês de que o Gonçalves já aqui falou.

A Autónoma?!!! Please!

O padrão está na bitola da premissa. Mas descanse que, se bem vir acima, que o mal não é só das privadas. Sabia que entre os maiores de 23 anos que frequentam universidades públicas há muito pessoal a comprar trabalhos ou a pedi-los a amigos licenciados ? A questão é de credibilidade do ensino superior. O facto éque nos tempos atuais contam-se pelos dedos de uma mão, com sobras, as universidades exigentes. Tempos socretinos, pois claro.

Sofia Lopes disse...

Caro Toupeira Real:

Conhece aquela passagem da Biblia que diz qualquer coisa como "quem nunca pecou que atire a primeira pedra"?

Ora bem, diga-me lá se conhece algum estudante do ensino superior que nunca tenha pedido um trabalho emprestado a um colega e forma a orientar o seu próprio trabalho. Eu pessoalmente não conheço nenhum e não considero isso um factor de descredibilização da universidade. Quando muito, do próprio estudante.

Cumps

Sampaio disse...

Toupeira Real,

1) o preconceito, novamente.

Quando foi sua intenção argumentar contra a excelência da Autónoma, a única coisa que contrapõe é «A Autónoma?!!! Please!». Acho que está tudo dito.

2) A questão dos trabalhos

Não acha que um trabalho fica valorizado com pluralidade, visões diferentes, perspectivas disruptivas de pares?

Para si, consultar livros em inglês é sublime.
Para si, consultar trabalhos dos pares é lastimável

Relativamente ao comentário de Sofia Lopes, concordo genericamente. Considero, contudo, que consultar trabalhos de colegas não é pecado. é antes antistamínico.

Sampaio disse...

Onde está antistamínico, devia estar antihistamínico*

* vi agora num trabalho de um colega

Toupeira Real disse...

Querido diário de Sofia e bom Sampaio, não o Bruno:

Bom, eu nunca pedi. Cada um sabe de si. O facto é que, atentos os novos métodos de avaliação, com recurso a trabalhos de grupo e a trabalhos individuais, há gente, inclusive numa universidade não muito longe, a solicitar a outros que lhes façam os trabalhos, em alguns cursos (muitos deles sem futuro, diga-se). Só não vê quem não quer. Se não tiver problemas com isso e por causa disso, uma universidade se quiser pode viver sem remorsos para as propinas porque são a sua sobrevivência. Cursos há muitos, incluindo... Lisboa ou Coimbra.

A pluralidade cromática é o melhor nos smarties, disse-me por acaso um colega urso (no sentido coimbrão da palavra), defendendo com unhas e dentes a sua egoista individualidade .