02 dezembro 2010

Botas, SATA e Socialismo

1 - Agora já mais vento, lá continua a pregação ética das quintas-feiras, hoje enviesando conceitos que não compreende e confundindo funções de outros que jamais exercerá. Insisto, já merece um prémio. Lápis azul, pode ser?!

2 - Aeroporto de Lisboa, check-in, quase choco com membro do governo regional que parecia não entender a função de uma fila de espera. Lanço um olhar mais incisivo para transmitir e fazer perceber o conceito. Não sei se isso foi eficaz, mas parou a tempo.

3 - Após a entrada no avião, entre cumprimentos de quem tem familiariedade com as assistentes de bordo (penso ser este o nome funcional), alguém diz " a SATA em peso está aqui", logo lhe sendo retorquido que "hoje é impressionante, não é?". E lá ficaram todos muitos contentes em amena cavaqueira, falando até de pormenores técnicos sobre consumo de combustível e landings mais ou menos conturbados, ufanando-se exuberantemente com as "imensas viagens" que fazem, por via de um acordo colectivo que a empresa tem com os ditos, incomodando os tansos que pagam mais de 250 euros para poderem viajar e que lhes permitem viajar a um preçário muito cómodo, como se fossem os eleitos de uma qualquer seita que julga ter nas mãos e na verborreia dialéctica o direito ao privilégio da salvação por oposição aos estúpidos incréus que lhes garantem o reino dos céus. O tanso paga enquanto espera pelo entusiasmo declarado por Carlos César a 18 de Abril de 2010. Sentado, claro.

4 - "Eu apelo aos cidadãos para se manifestarem pacificamente e para, através do voto, mudarem os governantes porque os atuais estão a mostrar-se realmente incapazes", diz o socialista Mário Soares. Patentemente claro.

4 comentários:

Anónimo disse...

o senhor a que se refere no ponto 1 é um grande gestor, um grande entenndido em matérias de algibeira.
Ele devia ser o próximo director da RTP Açores.

Iceberg disse...

belo post :D

Anónimo disse...

a rtp acores devia fechar

Anónimo disse...

Provavelmente, sobretudo por aquilo a que os açorianos a votaram e por causa daquilo em que o governo a quer transformar.
JG