Cavaco Silva foi o vencedor incontestado das eleições Presidenciais de Domingo passado. A vitória foi em toda a linha, não merecendo qualquer tipo de contestação. Uma vitória que dá alguns sinais, porém, que convém registar.
Desde logo, trata-se duma vitória que, por um lado, garante estabilidade e continuidade, uma vez que mantemos o mesmo Presidente da Republica e porque mantemos o nosso capital de credibilidade junto dos mercados externos. Este é um ponto que se reveste de alguma ironia, pois a necessidade de credibilidade para financiamento externo, só existe por causa dos governos socialistas. E os portugueses perceberam muito bem que, votando em Cavaco, davam um sinal de mudança, uma vez que todos sabíamos que o Partido Socialista nacional e dos Açores apoiou claramente o candidato derrotado, Manuel Alegre.
Desde logo, trata-se duma vitória que, por um lado, garante estabilidade e continuidade, uma vez que mantemos o mesmo Presidente da Republica e porque mantemos o nosso capital de credibilidade junto dos mercados externos. Este é um ponto que se reveste de alguma ironia, pois a necessidade de credibilidade para financiamento externo, só existe por causa dos governos socialistas. E os portugueses perceberam muito bem que, votando em Cavaco, davam um sinal de mudança, uma vez que todos sabíamos que o Partido Socialista nacional e dos Açores apoiou claramente o candidato derrotado, Manuel Alegre.
O resultado de domingo também merece uma atenção redobrada pelos altos níveis de abstenção registados. Com efeito, e apesar de todos os apelos feitos, a população não se dirigiu às urnas, demitindo-se, assim, de exercer o seu direito de voto. A razão principal residirá no facto de termos assistido a uma campanha eleitoral verdadeiramente pobre em termos de ideias para o país. O que se assistiu foi a um conglomerado de forças contra a candidatura de Cavaco Silva, que assentaram os seus argumentos em ataques pessoais. Ficou provado, uma vez mais, que a população não gosta deste tipo de política. A população afasta-se do ataque pessoal, da política pequena, do golpe baixo. E todos, com excepção de Cavaco Silva, embarcaram nesse tipo de campanha. Os resultados demonstram isso mesmo, pois o eleitorado de Cavaco Silva foi votar. Os que se poderiam rever noutra qualquer candidatura é que se desmobilizaram, porque sentiram, claramente, que o modo como os cinco derrotados, liderados por Alegre, conduziram a campanha foi totalmente errado.
E aqui entra a questão açoriana, porque cá a campanha da difamação e do ataque pessoal atingiu níveis muito mais preocupantes, que se reflectiu, como é normal, na maior abstenção que se registou nos Açores, em contraste com o continente. Para mais, nos Açores, a candidatura de Manuel Alegre teve o apoio da máquina socialista açoriana em peso, ao contrário do que aconteceu no continente. Foi aqui, nos Açores, que Alegre arrancou com a sua candidatura, ao lado de Carlos César e de todo o aparelho socialista açoriano. César empenhou-se pessoalmente na campanha de Alegre, tendo participado activamente na tal estratégia de ataque a Cavaco Silva. O povo respondeu a César de forma clara. Ou seja, os resultados eleitorais, ao nível Açores, não podem ter outra leitura: tratou-se duma derrota pessoal de Carlos César!
Estranhou-se, por isso, a reacção pouco importada que o Presidente do Governo dos Açores teve aos resultados. No entanto, é uma reacção típica e sobejamente estudada ao nível dos comportamentos humanos: Carlos César está a tentar ignorar o elefante que lhe entrou na sala no Domingo. Está a tentar cuidar das aparências. No entanto, de pouco ou nada lhe valerá tal atitude. É que todos sabíamos que nesta eleição presidencial também se jogava muito do futuro de César. A recondução de Cavaco Silva na Presidência da Republica significa que vamos ter uma defesa intransigente do que está escrito na Constituição e no Estatuto Político Administrativo dos Açores. E sendo assim, não haverá lugar a leituras enviesadas da norma sobre a limitação dos mandatos do Presidente do Governo Regional dos Açores. Com Cavaco Silva, não haverá jeitos ou ajustes de contas. Com Cavaco teremos o que está escrito na Lei. Daí também se possa explicar todo o ardor que a família César colocou na candidatura de Alegre, como que se as suas vidas daquilo dependessem. Novamente com uma ponta de ironia do destino, Cavaco mais não vai fazer do que cumprir a vontade do legislador, que, no caso, foi o próprio César, que escreveu a dita norma da limitação de mandatos, dizendo, desde logo, que não se poderia recandidatar.
Os resultados de Domingo foram negros para o Cesarismo de convertidos, não o terão sido tanto assim para os socialistas dos Açores.
E aqui entra a questão açoriana, porque cá a campanha da difamação e do ataque pessoal atingiu níveis muito mais preocupantes, que se reflectiu, como é normal, na maior abstenção que se registou nos Açores, em contraste com o continente. Para mais, nos Açores, a candidatura de Manuel Alegre teve o apoio da máquina socialista açoriana em peso, ao contrário do que aconteceu no continente. Foi aqui, nos Açores, que Alegre arrancou com a sua candidatura, ao lado de Carlos César e de todo o aparelho socialista açoriano. César empenhou-se pessoalmente na campanha de Alegre, tendo participado activamente na tal estratégia de ataque a Cavaco Silva. O povo respondeu a César de forma clara. Ou seja, os resultados eleitorais, ao nível Açores, não podem ter outra leitura: tratou-se duma derrota pessoal de Carlos César!
Estranhou-se, por isso, a reacção pouco importada que o Presidente do Governo dos Açores teve aos resultados. No entanto, é uma reacção típica e sobejamente estudada ao nível dos comportamentos humanos: Carlos César está a tentar ignorar o elefante que lhe entrou na sala no Domingo. Está a tentar cuidar das aparências. No entanto, de pouco ou nada lhe valerá tal atitude. É que todos sabíamos que nesta eleição presidencial também se jogava muito do futuro de César. A recondução de Cavaco Silva na Presidência da Republica significa que vamos ter uma defesa intransigente do que está escrito na Constituição e no Estatuto Político Administrativo dos Açores. E sendo assim, não haverá lugar a leituras enviesadas da norma sobre a limitação dos mandatos do Presidente do Governo Regional dos Açores. Com Cavaco Silva, não haverá jeitos ou ajustes de contas. Com Cavaco teremos o que está escrito na Lei. Daí também se possa explicar todo o ardor que a família César colocou na candidatura de Alegre, como que se as suas vidas daquilo dependessem. Novamente com uma ponta de ironia do destino, Cavaco mais não vai fazer do que cumprir a vontade do legislador, que, no caso, foi o próprio César, que escreveu a dita norma da limitação de mandatos, dizendo, desde logo, que não se poderia recandidatar.
Os resultados de Domingo foram negros para o Cesarismo de convertidos, não o terão sido tanto assim para os socialistas dos Açores.
15 comentários:
César perdeu? O quê?
O porta-chaves?
Esperai para o Dia de S.Nunca à tarde.
equívoco: quem perdeu foi Alegre, o psd-açores não ganhou nada, ganhou cavaco, tirar ilações desta vitória e colá-las a líderas que se sentem inseguras é um erro, um grande equívoco, a hora não é nem será da berta, a patrão neves teve muito bem melhor, e em politics a real é boa conselheira, a real e a sabedoria, mas caro rui cada um defende o que tem e o que pode, outros defenderão mais adiante a verdadeira sombra de uma região que vai definhar, saudações laranjas, bom post, mas foi um tiro na égua
ele colou a vitoria de cavaco ao psd ou a berta? onde?
César é o candidato natural do PS e irá liderar uma grande aliança Pró-Açores.
Lá para 2020, e quando a D.Berta estiver à beira dos 70, o caminho ficará livre para ela...
Força camaradas, o Cavaco está convosco.
O César mais vocês o seu grupinho de yes men vai mas é pegar direito e com o rabim entre as pernas.
Era mesmo bom q ele se candidatasse para levar com os mesmos 17 mil votos q conseguiu para o alegre ontem
Ide dar sangue! Ahahahaha!
Mê queride Carlinhes Cesá dê me a minha casinhe e o randmento minime ê vo votá neli
este tipo antes é do alentejo?!?
Nã senhora é dos Açoris. pra mim ter rendmento tãm de sê o mê Carlinhes Cesá
Que capacidade politica tem Berta Cabral?
Nem para a CMPDL!
Abram os olhos, totós laranginhas!
à região os 27000 que sao da região
E a boycracia na CMPDL e adjacências?
O Brilhante qual é o traje que vai levar para a noite de gala do Coliseu?
O pink ou o laranjinhas às riscas?
está tudo dito quando o nível dos argumentos chega a isso
Gosto muito de ouvir ou ler os "defensores" das liberdades atacarem e insinuarem algo que entendem como estigma sobre pessoas no que respeita à sua vida privada quando esta nao lhes diz respeito e em nada interfere com a vida pública. A estas atitudes parece que gostam de lhe chamar "socialismo democrático".
JG
Muito democráticos são estes senhores do blogue.
Quando são as trapalhadas juridicas e os negócios mal esclarecidos do Sócrates, eles fazem posts inflamados contra o Primeiro-Ministro.
Sócrates até chegou a fazer declarações ao país sobre os rumores e suspeitas que recaim sobre ele.
Quando é o Cavaco: aqui d'l-rei, que o homem é muito sério, está inocente, isto tudo é uma calúnia, olá ou olé.
Ó meus amigos: as regras da democracia são para todos.
Não se envia pedras para o vizinho quando sabemos que temos telhados de vidros!
Aqui, em 25 de Janeiro de 2011 18:10 horas, não se falou de Cavaco. Insinuaram-se factos da vida privada, sem quaisquer relevância pública. E, se formos por aí, ò quantos telhados de vidro há no outro lado da barricada.
Por exemplo, o dito comentador podia ter dito algo sobre o que o anónimo anterior referiu e isso já é do domínio público. Frete?
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