Passadas as festividades, é tempo de encararmos a dura realidade novamente. Com a entrada do novo ano, somos confrontados com aumentos em tudo. Uns produtos sobem de preço mais que outros, mas a verdade é que, por via do aumento do IVA, tudo irá subir. Um aumento de IVA, diga-se, que foi aprovado pelo PS-Açores na Assembleia da Republica e que trará enormes benefícios ao Governo dos Açores, mas não aos Açorianos, como já vamos ver. Temos, pois, que estar preparados para que, no final deste mês de Janeiro, todas as contas, como da luz, da água, dos telefones e tudo mais, venham um pouco mais caras. Depois há que registar o aumento dos combustíveis, que, aos poucos, vai chegando aos níveis dos preços que são praticados no continente. Só para se ter uma ideia do aumento vertiginoso do preço das gasolinas, basta dizer que no ano que agora acabou, os preços subiram 15 cêntimos. Como consequência, aumentam os preços dos transportes públicos. Outro aumento que se deve levar em conta é o da taxa de combustível no transporte de mercadorias, que será nada mais nada menos que de 50%. Nós, como ilhéus que somos, dependemos directamente dos transportes de mercadorias para o nosso abastecimento. Como é evidente, esse aumento irá também traduzir-se no preço final dos produtos e, como sempre, será o consumidor final a pagar a factura.
Por outro lado, os rendimentos irão se manter e, nalguns casos, descer. Ou seja, e como já se antecipava, cada vez menos dinheiro ficará nos bolsos das pessoas e das empresas. No que diz respeito às pessoas, isto significa uma redução na qualidade de vida, com necessidade de se ter que apertar o cinto e cortar no mais que se puder. Como consequência teremos um ainda maior abrandamento da economia, afectando fatalmente muitas empresas. Aliás, e a este propósito, basta dizer que em 2010 no continente foram à falência 11 empresas por dia! Inacreditável! E tudo isto leva ao agravamento daquele que é sem qualquer dúvida o maior problema que se nos coloca actualmente: o desemprego.
Em 2005, José Sócrates prometia a criação de 150 mil empregos, caso se tornasse primeiro ministro. Porém, a verdade dos números diz-nos que o desemprego em Portugal aumentou em 15% desde que José Sócrates chegou ao poder. Por cá, a situação é em tudo semelhante, os números do desemprego nos Açores são sempre um mistério, pois são constantemente mascarados através dos programas, criados pelo governo, de qualificação profissional e afins. No entanto, a realidade é clara: o desemprego nos Açores começa a ser uma verdadeira tragédia, que afecta cada vez mais famílias e para a qual, o Governo regional não tem sabido dar respostas.
E isto traz-nos à conclusão que o socialismo falhou redondamente na governação de Portugal e dos Açores. Agarrados ao poder, os socialistas usam e abusam dos dinheiros públicos para manterem a hegemonia. A sua filosofia é simples e está há muito diagnosticada: por dinheiro em cima. Mas isso é feito com alguma subtileza. É o aparelho público para o clientelismo e é o RSI para os restantes. Basta ver que cerca de 50% do Orçamento da Região para 2011 é para despesas de funcionamento. E isso até nem seria fatal, não fosse o facto desse dinheiro ser emprestado. Porque, se esse dinheiro fosse apenas nosso, o dinheiro público dos Açorianos, era um problema nosso, que acabaria por ser resolvido cá, entre nós. Mas como se sabe, nós não produzimos para o nível de vida que este governo tem, pelo que andamos sempre à caça das transferências externas. Uma triste realidade, sem dúvida. Portanto, o mais que a governação socialista faz é adiar os problemas. Em Portugal, muito se fala da entrada do FMI. E porquê? Porque se praticou a mesma política do adiar. O FMI vem-nos dizer que acabaram-se os adiamentos. É uma questão de olhar seriamente para a História recente e ver que, inevitavelmente, o que se passa no continente, chegará aos Açores.
E agora, com o fututo político do país com muitas certezas, o que já se vê e que, concerteza, se irá ver ainda mais nos próximos tempos, é o aproveitar o que resta. Não haja dúvidas, os fins são sempre tristes e penosos, seja em que circunstância for.
Por outro lado, os rendimentos irão se manter e, nalguns casos, descer. Ou seja, e como já se antecipava, cada vez menos dinheiro ficará nos bolsos das pessoas e das empresas. No que diz respeito às pessoas, isto significa uma redução na qualidade de vida, com necessidade de se ter que apertar o cinto e cortar no mais que se puder. Como consequência teremos um ainda maior abrandamento da economia, afectando fatalmente muitas empresas. Aliás, e a este propósito, basta dizer que em 2010 no continente foram à falência 11 empresas por dia! Inacreditável! E tudo isto leva ao agravamento daquele que é sem qualquer dúvida o maior problema que se nos coloca actualmente: o desemprego.
Em 2005, José Sócrates prometia a criação de 150 mil empregos, caso se tornasse primeiro ministro. Porém, a verdade dos números diz-nos que o desemprego em Portugal aumentou em 15% desde que José Sócrates chegou ao poder. Por cá, a situação é em tudo semelhante, os números do desemprego nos Açores são sempre um mistério, pois são constantemente mascarados através dos programas, criados pelo governo, de qualificação profissional e afins. No entanto, a realidade é clara: o desemprego nos Açores começa a ser uma verdadeira tragédia, que afecta cada vez mais famílias e para a qual, o Governo regional não tem sabido dar respostas.
E isto traz-nos à conclusão que o socialismo falhou redondamente na governação de Portugal e dos Açores. Agarrados ao poder, os socialistas usam e abusam dos dinheiros públicos para manterem a hegemonia. A sua filosofia é simples e está há muito diagnosticada: por dinheiro em cima. Mas isso é feito com alguma subtileza. É o aparelho público para o clientelismo e é o RSI para os restantes. Basta ver que cerca de 50% do Orçamento da Região para 2011 é para despesas de funcionamento. E isso até nem seria fatal, não fosse o facto desse dinheiro ser emprestado. Porque, se esse dinheiro fosse apenas nosso, o dinheiro público dos Açorianos, era um problema nosso, que acabaria por ser resolvido cá, entre nós. Mas como se sabe, nós não produzimos para o nível de vida que este governo tem, pelo que andamos sempre à caça das transferências externas. Uma triste realidade, sem dúvida. Portanto, o mais que a governação socialista faz é adiar os problemas. Em Portugal, muito se fala da entrada do FMI. E porquê? Porque se praticou a mesma política do adiar. O FMI vem-nos dizer que acabaram-se os adiamentos. É uma questão de olhar seriamente para a História recente e ver que, inevitavelmente, o que se passa no continente, chegará aos Açores.
E agora, com o fututo político do país com muitas certezas, o que já se vê e que, concerteza, se irá ver ainda mais nos próximos tempos, é o aproveitar o que resta. Não haja dúvidas, os fins são sempre tristes e penosos, seja em que circunstância for.
5 comentários:
Por cá também há falências de empresas, de ideias, de governantes que reclamam aquilo que não sabem fazer, a Autonomia.
Aguenta César!
Até 2020, é só mais 9 anos!
O tempo passa depressa e os Açores não podem voltar a ser a Albânia do Atlântico.
Então não é o último mandato?! Já há moços de recados a ver como param as modas? Adeus César, nao ficamos com saudades por sermos a Albania.
Mas o Cavaco armou-se em parvalhão.
Agora, César vai continuar a empunhar a Bandeira dos Açores contra os lacraus do centralismo!
É impressão minha, ou estes amigos foram levar as malas do Cavaco ao aeroporto?
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