23 maio 2011

Estado Ocial

O emigrante vai sempre em busca de novas e melhores condições de vida e, sobretudo, sabe que só conseguirá tal se trabalhar. Trabalhar muito. E, se a sorte o bafejar, um dia regressará à sua terra com um pé de meia de fazer inveja aos vizinhos. Este é o emigrante normal em todo o mundo.

Em todo o mundo?! Não! Em Portugal, foi criada uma nova casta de emigrantes que não veio por causa do trabalho. Esta nova espécie migrante não veio trabalhar e ganhar dinheiro. Pelo contrário, são uma evolução das ONGs, dedicando-se ao voluntariado, sem quaisquer subvenções, procurando somente ajudar os mais necessitados do que eles. Altruísmo puro e duro, bondosamente primitivo, diria mesmo.

E a que se dedicam eles, de forma espontânea e sem auferirem quaisquer proventos monetários, aceitando em troca, apenas, umas frugais sandes de couratos e um refrigerante?

Nada menos, nada mais do que, desinteressadamente e apesar dos custos dos transportes e estadia, a apoiar Sócrates porque " é muito boa pessoa, tratou de dar a nacionalidade, tratou de tudo". Exactamente "tratou de tudo". Tudo o quê?

Repete-se, tudo o quê? O que faz mover esta mole humana que, ao contrário do que é normal, não trabalha? O rendimento mínimo?! Hum!...

Mas, acima de tudo, a culpa disto é de quem? Deles? Duvido. Têm fome e acreditam na ilusão da promessa, esquecendo-se ou, mais provavelmente, ignorando quem é o promitente-vendedor.

Com a exploração da miséria, a falta de vergonha resvalou para a inumanidade.

Se tal ainda for possível, descerá até onde?

Compete-nos acabar com isto!

A 5 de Junho, sejamos responsáveis, todos, em conjunto, e cada um, em particular, exercendo o direito de voto, redenção única da hecatombe.

Delenda Sócrates!

1 comentário:

Ladrões! disse...

E os gajos do PPD com reformas de mais três mil.

Só na minha rua contei 11!