16 julho 2011

Alguém viu o rally?

1 - Onde anda o rally? Como trabalho, não vi ao vivo. Ainda dei uma volta por Ponta Delgada e não vi qualquer movimento anómalo para a época, incluindo nas Portas do Mar. Turistas, não mais do que o número habitual; automóveis, uns vinte ou trinta estacionados no passeio marítimo, com desenhos e publicidade, muito racing, devidamente guardados por uns quantos seguranças, única diferença dos que estavam à venda mais acima, com desenhos, publicidade e muitas bandeiras. De resto, meia dúzia de mirones, número insuficiente para justificar a pretensão. Eram as 22:30 horas de sexta-feira.


2 - Na televisão, a Volta a França em bicicleta arrumou a visibilidade do dito, quer no tão propalado Eurosport que no serviço público da RTP. Neste sábado, nem um cheirinho. Afinal, não era suposto dominar a programação? O que falhou?


Onde passou o rally? O que ganha(ra)m os Açores? Quanto custou ao contribuinte? São três perguntas que obrigam a resposta e prestação de contas por parte dos patrocinadores e pela organização, face à inexistência de resultados, ano após ano.

13 comentários:

Anónimo disse...

O Moura é o maior! Ainda vai ser Campeão Nacional, pelo menos está bem encaminhado.

Respondendo ao José Gonçalves, vossa excelência é cego ou faz-se?!
Se tivesse ido ver a ceremónia de apresentação dos concorrentes e tivesse ouvido a tia Berta e visto a quantidade de gente que se desloca às Portas de Cidade, e atenção nem oferecem sopas, nem massa, nem arroz doce.
Se tivesse ido nem que fosse ver o troço da Marques, o empregador do marido da tia Berta, era fácil perceber o que se passa nestes dias.

José Gonçalves disse...

Ah, sim, caro anónimo?! Como escrevi, eu trabalho. E trabalho não muito jonge das Portas da Cidade. A azáfama foi local e, por isso, não gera o retorno pretendido: visibilidade dos Açores e captação de turistas (que não o staff das equipas). Não respondeu às minhas interrogações e estas continuam a ser pertinentes, principalmente os patrocínios e respectivos fundamentos. E outras coisas mais, mas que não (me) interessa trazer à colação.

Anónimo disse...

http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4472161.html é que está a dar

Anónimo disse...

1- Onde anda o Santa Clara? Como não gosto de futebol não vejo ao vivo. Ainda passo em frente ao estádio ao domingo e não vejo qualquer movimento. Não mais do que vinte automóveis estacionados no parque.

2 - Na televisão as novelas da TVI arrumam a visibilidade do dito, quer no tão propalado serviço público da RTP. Afinal, não era suposto o Santa Clara trazer aviões fretados carregados de adeptos? O que falhou?

Onde anda o Santa? O que ganha(ra)m os Açores? Quanto custou ao contribuinte estes mais de 10 anos de patrocinio? São três perguntas que obrigam a resposta e prestação de contas por parte dos patrocinadores e pelo clube, face à inexistência de resultados, ano após ano.

Paulo Soares Arruda

Anónimo disse...

Vamos por partes.

1 - À sua pergunta onde anda o rally?
A resposta é simples, andou nas estradas de São Miguel. Na super especial da Marques certamenten havia mais gente num só dia do que talvez numa época inteira a assistir as jogos do Santa Clara.

2 - Também sou adepto do ciclismo e garanto-lhe que quer o rally quer a volta à França tinham duas transmissões diárias.
Durante a manhã por volta das 07:00h dava um resumo do dia anterior do IRC, tal como também a seguir dá o resumo do Tour. De tarde dá em directo a etapa do Tour e o resumo do dia do IRC é transmitido por volta das 21.30, hoje como a prova já acabou dá o resumo dos 3 dias por voltas das 23.00 e a seguir dá também o resumo do Tour. Cada um vê o que quer.

Quanto aos ganhos e aos custos para os Açores dizem que o investimento ronda o milhão e meio de euros, não sei se é verdade. Quanto a beneficios para os Açores, cada um dirá o que quer.
Mas certamente existem outros evento nesta terra onde se gasta quase tanto como no rally e nem trazem gente aos Açores.

Freddy Loix disse...

Citando o site da CMPD para responder ao José Gonçalves.

A Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada defendeu, quarta-feira à noite, que o SATA Rallye Açores, além de ser um grande bem económico, é uma mais-valia para o turismo açoriano em geral e particularmente para Ponta Delgada e São Miguel.
Falando na noite de quarta-feira, nas Portas da Cidade, durante a apresentação das equipas que hoje partem para a 46.ª edição do SATA Rallye Açores, Berta Cabral sublinhou a importância económica e turística desta prova desportiva - a maior dos Açores e uma das mais significativas a nível nacional e internacional.


Quer gostem ou não o Sata Rally já ganhou o seu papel no panorama Regional, Nacional e internacional.

José Gonçalves disse...

Vamos por partes:
1 - As opiniões de outrém não me vinculam, seja da Drª Berta Cabral, seja do sr. Carlos César. Livremente, adiro ou não a elas, respeitando-as mesmo se não concordar.

2 - No que ao desporto em geral se refere, está publicada a minha opinião sobre o respectivo sustento: deverá ser privado, admitindo a subvenção do Estado aos clubes para a formação e apenas para esta, na exacta medida em que os clubes substituem o Estado. Santa Clara, Benfica ou Porto é-me indiferente o nome, só deverão ser subsidiados com rigor e sob critérios estreitos e tangíveis.

3 - O que pretendo questionar não é o rally. São os critérios que presidem à sua subvenção sem o controlo da sua eficácia económica para a Região. Quem me garante que um rally mais pequeno e com nomes menos sonantes e gastos comedidos não tem a mesma eficácia promocional deste? Aliás, o anónimo das 19:16 horas, aponta nesse sentido ao confirmar que directos não houve. Foi tudo em diferido. Terá sido boa política? a organização negociou bem? São respostas que todos merecemos. Uma coisa é certa: para os mesmos dias e horas, a organização da Volta a França foi eficaz. No mais, aguardo o "rescaldo".

Anónimo disse...

Que eu saiba o IRC na Eurosport e o WRC na Motors TV são sempre em diferido, não faz muito sentido o Rally ser transmitido em directo com excepção das super especiais do tipo pista lado a lado.

Quanto à eficácia do Tour comparativamente com o IRC é como querer comparar alhos com bugalhos.
IRC nos Açores tem apenas 3 anos, o Tour dispensa apresentações.

Cabeça fina, este Sr.Gonçalves! disse...

SE fosse uma corrida de carros de bois da D.Berta, os Açores teriam uma grande projecção no «Atlântida», desde a Papua-Nova Guiné até a Honolulu!

Ricardo disse...

Sr. José Gonçalves, informe-se melhor sobre certos assuntos, para não dizer asneiras...

A minha sogra também diz que é democrata! disse...

Ó Sr. Gonçalves!

Isso é que é censurar.

É por causa do Salazar que aqui está ao lado?

Anónimo disse...

Se todos fossem como o Sr. Gonçalves o mundo estava às escuras.

Anónimo disse...

300 jornalistas é já um clichet por parte do GDC. Eram tantos os coletes laranja que mais parecia um comissio do Passos. Destes 300 jornalistas (?????) contam-se meia dúzia realmente jornalistas. Uma centena são fotografos pé de chinelo nas horas vagas. Mais uma centena são amigos de pessoas ligadas a jornais e radios. Os restantes são pseudo entendidos na materia que passaram o rally a dizer: kopechiqui e gui wilkes. Ainda esperei que alguem dissesse gay wilkes mas não calhou. Fica para o ano.