21 março 2013

Revitalizar o Campo


Desde há muito tempo que o Campo de São Francisco de Ponta Delgada se transformou num local triste e que ao qual os munícipes e visitantes da cidade tentam ao máximo evitar. Longe vão os gloriosos tempos em que o Campo era uma das principais atracções da cidade, destacando-se por ser um local urbano que tinha características quase bucólicas. Era um local onde as famílias podiam ir com os seus filhos passear ou passar uma tarde relaxadamente.

Nos tempos em que o Hospital de Ponta Delgada ficava ali, o Campo de São Francisco era, também, um local de grande movimentação e reboliço, com gente sempre a passar.

Hoje em dia tudo isso desapareceu e o Campo de São Francisco é um espaço condenado ao abandono, muitas vezes perigoso, até, e de onde as pessoas se tentam afastar ao máximo. Só durante as Grandes Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres é que o Campo de São Francisco reassume alguma da sua antiga vivacidade e mesmo assim, apenas durante aquela breve semana e sempre com aquele espectro de degradação ali presente.

Era imperativo, portanto, intervir no Campo de São Francisco e, simultaneamente, tentar dinamizar toda aquela zona poente da cidade de Ponta Delgada que tem vindo a perder vitalidade económica e social.

Neste contexto, o Presidente da Câmara de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro, apresentou, na semana que passou, um projecto de intervenção no Campo de São Francisco, que tem como objectivos principais revitalizar e devolver o espaço aos cidadãos de Ponta Delgada.

De realçar que este projecto está em fase de apreciação por parte de todos os munícipes, que podem o consultar no portal da Câmara Municipal de Ponta Delgada, remetendo, caso considerem relevantes, quaisquer contributos. Aliás, é esta forma de intervir na vida pública e nos espaços públicos que Bolieiro veio trazer de novo à política açoriana. Todas as suas acções ou iniciativas têm sempre por base uma primeira fase de auscultação de todos os parceiros envolvidos. Neste caso em particular, e como o Campo de São Francisco está actualmente intrinsecamente ligado à diversão nocturna, bem como às Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, o projecto foi, por isso mesmo, antecipado de reuniões e conversações com as entidades mais directamente envolvidas com aquele espaço, no caso a Irmandande do Santo Cristo e a associações ligadas à restauração e ao divertimento nocturno.

E esta é uma marca indelével da forma de estar na política de José Manuel Bolieiro. Para o Presidente da Câmara de Ponta Delgada em primeiro lugar estão as pessoas, não só os munícipes do concelho, mas todos aqueles que passam e trabalham em Ponta Delgada, apesar de não serem munícipes do concelho.  Ainda para mais, como vivemos neste tempo de crise, em que o dinheiro é pouco e em que todos os investimentos têm que ser cuidadosamente analisados e pensados, antes de se avançar, esta forma de estar na política de José Manuel Bolieiro é, sem dúvida, a mais acertada e muito rara, se olharmos aos governantes que os Açores têm tido nos últimos anos. Bolieiro não está na política e neste caso na Presidência da Câmara de Ponta Delgada com o objectivo de fazer obras e acções apenas para a comunicação social e que depois ficam ao abandono. Não, para Bolieiro cada obra tem que ser cuidadosa e previamente analisada de forma a garantir a sua sustentabilidade no futuro. O Presidente da Câmara de Ponta Delgada procura também saber o que existe em termos de infra-estruturas, quantas pessoas somos no concelho, de modo a não desperdiçar dinheiro dos contribuintes em obras redundantes.

José Manuel Bolieiro tem se vindo a revelar uma excelente surpresa como Presidente da Câmara de Ponta Delgada. Surpresa, apenas para quem não o conhecia. Porque aqueles que sempre o conheceram, sempre souberam que Bolieiro iria trazer à política açoriana um selo de seriedade e bom-senso que raramente se viu nos Açores. Bolieiro já tem deixou a sua marca no concelho de Ponta Delgada e, certamente, os pontadelgadenses irão permitir que ele continue o seu excelente trabalho nos próximos 4 anos.

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