22 julho 2013

O despertar do Gulag - II



«Fuzilem sem perguntar nada a ninguém e sem delongas imbecis

Telegrama de Lenine, em 22 de Agosto de 1918

4 comentários:

Anónimo disse...

Caro José Gonçalves
Será por obra e graça do acaso que se
ressuscitem telegramas com quase
um século(sem confirmação de autenticidade)dum tempo necessariamente violento(em todos os quadrantes e não só no campo comunista)?
Penso que não, mas não posso concordar que se dê relevo a isto e não se considere violências bem mais actuais que atingem os
fundamentalismos vários e a própria prepotência com que os Estados Unidos da América lidam com a Europa, sob o pretexto de lutar contra o terrorismo, quando eles próprios não se conformam com o direito internacional.
Não se deve oprimir a livre explanação das ideias(sejam elas quais forem) pois o pensamento é livre e é respeitado pelos mais elementares princípios de direito.
Se estas mesmas ideias forem postas em prática e ofenderem as liberdades das pessoas, então devem ser combatidas pelo direito, de outra forma esta em causa os mais elementares princípios de direito democrático.
Mesmo que se pensa-se que a prática reprovável do "comunismo", "Soviético",estaria na ideia de A ou B, não se poderia impedir o pensamento destas mesmas pessoas, sob pena de se cair na ditadura e no desrespeito pelo direito democrático.
Açor

Anónimo disse...

Açor

A violência não se mede por quadrantes, não obstante haver por este país fora a aceitação tácita de que "à gauche" tudo é aceitável.
Quanto ao camarada Lenine, está aí o livro que, provavelmente, ainda poderá encontrar nalgum alfarrabista de Lisboa.

Saudações

JG

Anónimo disse...

Caro José Gonçalves
Estou totalmente de acordo que a violência(injustificável, acrescento eu)não é exclusivo de "uns ou de outros", só me admiro não se encontrarem na nossa realidade actual, sinais mais claros desta mesma(ou pior violência)quer ela seja exercida, na China, em Angola, nos Estados Unidos da América, na Rússia e em tantos outros lugares.
Temo que esta tentativa de levantar fantasmas, seja para justificar, os erros do presente...
Sobre isto faço saber que mesmo nas "barbas das Nações Unidas" que fiscalizavam o Kosovo, as forças beligerantes(segundo um programa televisivo) traficaram órgãos humanos aos prisioneiros(Sérvios).
Muito teríamos que falar sobre violência politica...
Por este motivo,( e não por concordar com erros históricos de ambos os quadrantes)é que penso que outros assuntos se deviam levantar, pela sua actualidade que não os agora chamados à colação, até por eles não estarem suficientemente esclarecidos nas suas razões históricas, nomeadamente porque eles foram tomados(pelas datas consideradas) em clima de guerra civil, onde a violência(mesmo sendo criticável) era reciproca...
Saudações
Açor

Anónimo disse...

«mesmo que se pensa-se»???!!!
Mais où sont les grammaires d'antan?
François Villon