17 outubro 2013

Leitura para o fim-de-semana


Sucesso editorial, desapareceu das bancas, não houve mais edições (!), e, hoje, vai sendo encontrado num ou noutro alfarrabista lisboeta. Eu, felizardo, tenho o meu exemplar. Para aqueles que não têm, deixa-se aqui um link, em nome da liberdade democrática, que não na concepção típica provinda da "ética republicana":

 http://aventadores.files.wordpress.com/2010/12/contos_proibidos-memorias_de_um_ps_desconhecido-sem_anexos-sem_fotos2.pdf

Boas leituras!

10 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado, vou sacar.

no corta Fitas escrevram isto

O Dr. Mário Soares afirmou que «uma parte do Governo, não são todos claro, é um Governo de delinquentes». Ora delinquente é aquele que comete delito. No caso, delito político pois seguramente não se referia a qualquer outro crime. Vai a Fundação Mário Soares apoiar a edição do livro de José Sócrates e que conta com um prefácio assinado pelo próprio ex-Presidente da República. Em Março de 2011 o mesmo Mário Soares, num artigo publicado no DN, considerou que Sócrates “cometeu erros graves: não tem informado, pedagogicamente, os portugueses, quanto às medidas tomadas e à situação real do País. Nos últimos dias, negociou o PEC IV sem informar o Presidente da República, o Parlamento e os Parceiros Sociais. Foram esquecimentos imperdoáveis ou actos inúteis, que irão custar-lhe caro”. O qué um delinquente para o Dr. Mário Soares?

Anónimo disse...

e mais esta

Sócrates sobre o BPN: "Não sabia o que aquilo era"



Mais pérolas:



Sublinhando que o buraco do BPN estimado naquela altura era de 600 milhões de euros, muito longe dos milhares de milhões que hoje já são conhecidos, Sócrates considerou "mais prudente fazer a nacionalização".

P.S. O Buraco aumentou porque o banco demorou anos a ser privatizado. E um banco que funciona em estado de falência técnica não pode esperar outra coisa senão que os clientes tirem os depósitos aos poucos. Logo o buraco aumenta, aumenta, aumenta.



"Passei muitas noites sem dormir, com medo que acontecesse uma coisa como o Lehman Brothers". A esse propósito ainda refere Sócrates que se aconselhou com Vítor Constâncio, à época Governador do Banco de Portugal, "mas o meu grupo de conselheiros são sempre as mesmas pessoas e é um grupo muito restrito".

P.S. Aconselhou-se com Vítor Constâncio, o Governador que não gostava de supervisão?! Está explicado.



Anónimo disse...

caro José Gonçalves
Não conhecia o livro(eventualmente conheço,alguns factos relatados)por isso agradeço a dádiva, gostaria também de conhecer as peripécias do PSD desde as suas opções mais Sociais Democráticas, ou até socialistas, de Emídio Guerreiro, até à deriva(pseudo) liberal de Passos Coelho...
E até o caminho mais ou menos irmanado de PS/PSD, até aos nossos dias.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Açor

como não sou um "ético republicano", ou seja, não coarcto a informação (toda) a ninguém, se e quando arranjar algo que possa satisfazer a sua pretensão, publicá-la-ei.

JG

Rui Rebelo Gamboa disse...

Mais do que as trafulhices descritas neste livro, aquilo que mais se realça, para mim, é o carácter (ou falta dele) do Soares. A forma como ele gabava que conhecia um grande socialista da altura (falha-me agora o nome de qual) e que afinal era mentira, demonstra a pequenez e de como estava pronto a fazer tudo mas tudo mesmo para conseguir o que queria. E fez tudo que foi preciso mesmo e chegou onde pretendia mesmo. Como já disse é um dos maiores escroques que Portugal viu. E é sem duvida nenhuma o cabecilha do gangue de ladrões e corruptos que assumiram o poder quando a democracia "estabilizou" pós 25 - IV.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Caro Açor, não perca a oportunidade de ler este livro. É realmente um documento revelador da verdadeira natureza de Soares e contado na primeira pessoa por alguém que esteve com ele quase desde o começo. Do exílio dourado em Paris, ao pós 25 de abril e o dinheiro que jorrava dentro do PS (Soares muda de tesoureiro quando começa a torrente do dinheiro) até à traição ao Zenha e estes pequenos grandes pormenores como dizer que era íntimo de uma figura importante do socialismo internacional à época, é uma narrativa incessante sobre um um tipo sem princípios. Espero que a História lhe faça devida justiça. E já agora que o assassinato de Amaro da Costa, e bem assim de Sá Carneiro, também seja investigado até ao fim.

Anónimo disse...

Forte, Gamboa, muito forte, olhe se o homem lê isto lá leva vce um processo crime.

Anónimo disse...

Caro Rui Gamboa,
E as últimas intervenções do pai da pátria a assanhar o povinho contra as instituições lembrando que por bem menos assassinarm D. Carlos? Por ex.
A natureza do homem?
O que é evidente não precisa de ser provado; só visto.
Mas cada um vê o que quer.
LM

Anónimo disse...

E já agora leia-se o textículo do rapaz João Pereia Coutinho no Correio da Manhã, de hoje, 18-10-13, em linha, «Terceiro-Mundo», ae até o respectivo comentário.
LM

Anónimo disse...

Caro José Gonçalves e Rui
Agradeço mais uma vez a atenção e a postagem.
Não tenho grandes dúvidas sobre Soares, como não tenho sobre a fabricação de muitos personagens que não passarão de "invenções" duvidosas.
Como não concordo que só agora Soares coloque questões sobre Cavaco que há muito, todos sabíamos.
Mas também não vale a pena arranjar questões e personagens para desculpar um personagem, Cavaco, que não tenho dúvidas, padece de todos os defeitos de Soares e de muitos mais...
Será que já se esqueceram que Cavaco antes de ser candidato a presidente, já a comunicação social o colocava como eleito, porque será?
Cavaco foi aquele que transformou a comunicação social na maior fabrica mercenária de fazer noticias a contento...
A partir do seu "Reinado", Cavaco elevou os jornalistas a "cordeiros" muito bem Pagos, todos(ou quase)que destoavam do seu conceito de noticias(digo encomendas) eram despedidos.
Cavaco esteve sempre na roda do BPN, lembram~se de ter posto as mãos no fogo por Dias loureiro?
Pode ser uma estratégica de todos os Partidos, colocarem em chegue aqueles que em dado momento põem pedras na engrenagem, como aconteceu com Pacheco Pereira, quando este(que era herói, quando atacou Sócrates)disse o que lhe ia na alma sobre o Governo.
Não acredito que o Gonçalves e o Rui(igualmente críticos do Governo, porém, mais cautelosos)sirvam este propósito.
Saudações aos dois
Açor