07 maio 2017

(futebol) Perto de quase tudo e do quase nada...


Portugal 7 de maio de 2017

Devido a uma conjugação de resultados e ordem dos jogos, o Benfica está numa situação que tanto nos pode aproximar definitivamente do “Céu” como nos pode manter perigosamente perto do “Inferno”…

O futebol tem destas coisas. Ganhando, o inédito tetra fica praticamente garantido. Perdendo ou empatando, a conquista do título continuará a depender de nós, mas já sem margem de erro. E os dois últimos jogos (Guimarães e Boavista) não são propriamente fáceis…

Tenho mais de meio século de idade. Nunca vi o Benfica ser tetra campeão. E quando mais jovem, não dava valor aos bi ou aos tri campeonatos, porque o Benfica era melhor e ponto. Por isso agora que podemos estra na antecâmara de um feito inédito, não sei que dizer. Ganhar? É a parte mais fácil, mas sabemos que as vitórias dependem de tantos fatores, não bastando a qualidade ou a entrega dos jogadores…

E se o árbitro erra ao favorecer um golo contra nós, golo esse que depois condiciona a confiança e movimentação dos nossos jogadores? Golo esse que empola a confiança do adversário que passam a ser mais eficazes? E passando a ser mais eficazes dão a sensação que são melhores do que na realidade são? E condicionando a confiança dos nossos jogadores pode dar a sensação que estão a jogar menos bem do que são capazes?

Nestas alturas de desespero emocional, é fácil dizer que se marcarmos mais um golo do que o adversário, ganhamos. Há muitas verdades “la palissianas” no futebol…


O Benfica está a um pequeno passo de fazer história. Que não falte a inspiração, dedicação, esforço, motivação… E que se faça história!

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