O tão badalado discurso do Papa foi, como de costume, mal interpretado pelos muçulmanos. Como já todos sabemos tratou-se apenas de um discurso académico e, além disso, foi uma citação.
Quem não se lembra das reacções dos muçulmanos aos cartoons? Quem não se lembra de Salman Rushdie? E tantos outros exemplos que podem ser dados das reacções da chamada ‘rua árabe’ a actos que não são mais do que consequências da liberdade de expressão, que foi conseguida com tanto esforço pelo Ocidente.
Posto isto, a pergunta que se impõe é: porque é que temos sempre de pedir desculpa? Que superioridade moral têm os muçulmanos para exigirem desculpas, quando são eles que não respeitam os direitos dos homens, subjugando as mulheres?
De facto, a questão dos direitos das mulheres é algo que afecta directamente o Ocidente. Isto porque a emancipação da mulher teve como consequência, no Ocidente, a redução do número de filhos por família, que levou a que, hoje em dia, a população ocidental esteja envelhecida em relação à muçulmana. Este facto, acrescido do facto da maioria das sociedades muçulmanas serem teocráticas e com economias muito débeis, leva a que haja um fluxo migratório maciço e constante dos jovens dessas sociedades para os países ocidentais. Os autores dos atentados a 11 de Setembro viveram e estudaram, a maior parte das suas vidas, em países do Ocidente, os autores dos atentados em Londres viviam na Inglaterra.
Quem não se lembra das reacções dos muçulmanos aos cartoons? Quem não se lembra de Salman Rushdie? E tantos outros exemplos que podem ser dados das reacções da chamada ‘rua árabe’ a actos que não são mais do que consequências da liberdade de expressão, que foi conseguida com tanto esforço pelo Ocidente.
Posto isto, a pergunta que se impõe é: porque é que temos sempre de pedir desculpa? Que superioridade moral têm os muçulmanos para exigirem desculpas, quando são eles que não respeitam os direitos dos homens, subjugando as mulheres?
De facto, a questão dos direitos das mulheres é algo que afecta directamente o Ocidente. Isto porque a emancipação da mulher teve como consequência, no Ocidente, a redução do número de filhos por família, que levou a que, hoje em dia, a população ocidental esteja envelhecida em relação à muçulmana. Este facto, acrescido do facto da maioria das sociedades muçulmanas serem teocráticas e com economias muito débeis, leva a que haja um fluxo migratório maciço e constante dos jovens dessas sociedades para os países ocidentais. Os autores dos atentados a 11 de Setembro viveram e estudaram, a maior parte das suas vidas, em países do Ocidente, os autores dos atentados em Londres viviam na Inglaterra.
Portanto, estes pedidos de desculpa e essas ofensas, não me parecem ser mais do que areia para os olhos, desviando a atenção de grande parte dos ocidentais para os verdadeiros problemas.
4 comentários:
Caro Rui, estamos regressando ao passado.
enquanto nós, os chamados ocidentais, primamos pela liberdade de expressão (que não "mata" ninguém), pela igualdade (que não é mais do que justiça) e por uma sociedade laica, livre de poderes religiosos, outros, os fundamentalistas muçulmanos, teimam em alimentar ódios religiosos e anti-ocidente.
Não podemos castrar as nossas liberdades, sob pena de nos subjugarmos a uma "Lei Islâmica", que parece querer uma nova cruzada.
Só assim se compreende que quem nasce e cresce num país livre e sem censuras, se possa converter num mártir por uma causa a que chamam, guerra santa. Guerra santa???Parece-me um claro contracenso.
Mesmo que Bin Laden esteja morto, e o Afeganistão (semi)livre dos talibãs, a semente está lançada....e até já crece no Ocidente.
Cumprimentos
O choque de civilizações não existe, como muitos dizem, mas esse tipo de reacções vai levar a que cada vez mais gente extreme posições.
Ontem isto tava tudo estranho, por isso o post saiu 3 vezes.
Pois é Rui, o choque de civilizações, quase se poderia denominar choque de religiões, está adormecido desde que o mapa Mundo parou com as suas constantes alterações.
Mas o que eu sinto é que essa hibernação está a acabar, pois a guerra ao terrorismo começa a ser confundida com uma guerra contra os muçulmanos. Claro que esta tese interessa aos extremistas Islâmicos, pois assim ganham mais aliados e, por vezes, até o apoio de Governos de países muçulmanos, como o caso da Sìria.
Não vou aqui falar da, eventual, cilpa de Bush nesta "confusão", pois é um debate extenso.
Vou antes opinar sobre uma Ópera de Mozart em Berlim, que foi cancelada pelos directores do teatro onde iria á cena, pois na sua representação haviam cenas suscéptiveis de ferir a religiosidade dos muçulmanos. Isto sim é ceder aos "caprichos" dos extremistas Islâmicos que querem implementar no Ocidente, pelo MEDO, as suas ideologias e vontades. EStão a dar-nos ordens, pelo MEDO, e nós cedemos cancelando espectáculos, censurando cartoons, criando nos artistas como que uma auto censura inconsciente (para não enfurecer e ofender os "muçulmanos")e começando a viver com o fantasma dos homem-bomba, que pode estar em todo o lado, matando em nome de uma guerra santa contra o (estilo de vida do) Ocidente.
Com medidas destas, e com retiradas de tropas cedendo a chantagens de terroristas (Zapatero, Espanha, Ofeganistão), o poder dos terroristas aumenta e senten-se estimulados por estas pequenas vitórias.~
Não vamos agora começar a ofendê-los, só para mostrar que somos muito respeitadores da liberdaee de expressão e democratas.
Mas o que eu não admito é que começémos a auto-censurar-nos para lhes fazer a vontade, para que não se zanguem.
Entretanto li, que o, qualquer coisa como, vereador da cultural de Berlim, ordenou à directora do teatro onde iria passar a dita ópera de Mozart, que a voltasse a colocar na programação daquela casa de espectáculos.
Pelos vistos a cabeça de Maomé vai aparecer, ao lado de outras(entre as quais a de Jesus Cristo), no palco, para quem a quiser ver.
Também fiquei a saber, que na versão original dessa ópera, não consta a "cena das cabeças". Esta, é uma criação do encenador. O que só prova que, a não ir a cena, esta ópera seria castradora da liberdade criativa do seu encenador.
Não nego que fico a aguardar com alguma ansiedade a estreia dessa ópera de Mozart....por muito que me custe admitir, por medo do que os radicais islâmicos possam fazer, em especial depois do eco que teve esta noticia.É triste.!
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