Depois do alargamento a 25, a EU prepara-se para abrir o caminho para a Bulgária e para a Roménia, ficando a questão da Turquia ainda em aberto, pelas razões que são conhecidas, principalmente, porque os direitos fundamentais do homem ainda não são respeitados.
A questão que está na mesa, neste momento, na Europa é até onde vai este continente? Porque, por exemplo, Cabo Verde pediu a adesão. Quais as razões que levam a que a Turquia seja aceite e não Cabo Verde? E o leste da Europa; os países saídos da URSS? A Ucrânia, sabe-se que tem a intenção de pedir a adesão. Então quais são os critérios, para além dos económicos e políticos?
É preciso recorrer à História para encontrar uma resposta. Existem algumas teorias que tentam explicar a origem de Europa, uma teoria mitológica, outra epistemológica, outra geográfica e a teoria socio-política. Esta última foi a que foi sendo, desenvolvida, pelos chamados pais teóricos da Europa: os romanos, impondo a sua cultura, a sua lei, etc; na Idade Média a importância do Vaticano, que com o feudalismo unisse os europeus, também devido ao Cristianismo que fez com que os europeus criassem uma identidade comum na luta contra o Islão. Também os descobrimentos criaram essa identidade, pois nos locais ‘descobertos’ os nativos não viam portugueses ou espanhóis, mas sim europeus. Até mesmo Napoleão contribuiu para a criação de uma identidade europeia, pois percebeu que a única forma de unir a Europa seria através de um Direito aplicável a todos, por igual. E muitos mais exemplos poderiam ser dados de contribuições para a criação dessa identidade, dessa herânça, que faz com que sejamos europeus.
Pode-se dizer que ser europeu está intimamente ligado à Cristandade, não só no sentido religioso, mas também num sentido mais lato, que se verifica na forma como vivemos no Ocidente. A razão, aliás, do sucesso dos E.U.A. está no facto de os seus pais terem essa herança, libertos, no entanto, do peso de rivalidades e nacionalismos recorrentes na Europa e que levaram a tantas guerras e destruição.
A questão que está na mesa, neste momento, na Europa é até onde vai este continente? Porque, por exemplo, Cabo Verde pediu a adesão. Quais as razões que levam a que a Turquia seja aceite e não Cabo Verde? E o leste da Europa; os países saídos da URSS? A Ucrânia, sabe-se que tem a intenção de pedir a adesão. Então quais são os critérios, para além dos económicos e políticos?
É preciso recorrer à História para encontrar uma resposta. Existem algumas teorias que tentam explicar a origem de Europa, uma teoria mitológica, outra epistemológica, outra geográfica e a teoria socio-política. Esta última foi a que foi sendo, desenvolvida, pelos chamados pais teóricos da Europa: os romanos, impondo a sua cultura, a sua lei, etc; na Idade Média a importância do Vaticano, que com o feudalismo unisse os europeus, também devido ao Cristianismo que fez com que os europeus criassem uma identidade comum na luta contra o Islão. Também os descobrimentos criaram essa identidade, pois nos locais ‘descobertos’ os nativos não viam portugueses ou espanhóis, mas sim europeus. Até mesmo Napoleão contribuiu para a criação de uma identidade europeia, pois percebeu que a única forma de unir a Europa seria através de um Direito aplicável a todos, por igual. E muitos mais exemplos poderiam ser dados de contribuições para a criação dessa identidade, dessa herânça, que faz com que sejamos europeus.
Pode-se dizer que ser europeu está intimamente ligado à Cristandade, não só no sentido religioso, mas também num sentido mais lato, que se verifica na forma como vivemos no Ocidente. A razão, aliás, do sucesso dos E.U.A. está no facto de os seus pais terem essa herança, libertos, no entanto, do peso de rivalidades e nacionalismos recorrentes na Europa e que levaram a tantas guerras e destruição.
Portanto para se ser europeu tem que se ter a capacidade de interiorizar e viver segundo esses valores civilizacionais. A Europa, aliás, existe porque ela própria interiorizou os valores civilizacionais da Ásia (primeiras civilizações) melhorando-os e compatibilizando-os com a evolução dos tempos.
Bloc Party - Banquet (back to britpop)
4 comentários:
Meu caro Rui, já estrtanhava a tua ausência. Voltas-te com um assunto na ordem do dia. Destes e dos próximos anos.
Eu concordo com Durão Barroso, quando afirma que, por agora, e antes de se definir a questão daConstituição Europeia, não devemos akargar-nos mais. O exemplo do NÂO à constituição deixou dúvidas e insertezas.
A questão da adesão da Turqui é diferente. DEpende dos objectivos definidos pela europa. Objectivos estratégicos também, não só economicos e de identidade europeia.
Aliás referes, e bem, algumas das razãoes que nos fizeram europus ao longo da história. Os romanos, o Vaticano e o cristianismo. Depois os descobrimentos, com Portugal, espenha. A colonozição com frança e inglaterra.
Claro que a I grande guerra, e depois Hitler, contribuiram para a criação dos embriões da CEE, tais como as comunidades do aço, do carvão e ooutras similares.
Em relação aos estados unidos: é, seguramente mais fácil começar de novo....se aprendermos com a história.
A holanda também foi um grande colonizador.
O "eles" (Mouros/islaõ) e o "nós", estiveram muito presentes na história da europa e do norte de áfrica. SErá um passo enorme, sem precedentes, diria mesmo histórico, se dermos um passo e aceitarmos a Turquia. Quem sabe se aqui residirá a chave para a crescente clivagem entre as nossas duas civilizações.?
SE a resposta fosse de fácil, creio que a questão Turquia já estava resolvida.
Rui quanto á Ásia ter sido o o berço da Europa, tenho dúvidas.
Aquilo que sei, de cor, sem consultas, é que crescemos a partir da mesopotânia, médio oriente. Talvez essa zona já pertença ao continente Asiático. È a isso que te referes?
Abração
Sim, era disso que estava a falar. O mundo que estou a falar, o que era conhecido, era com Mediterrâneo como centro, sendo que a civilização estva do lado asiático, ou seja actual omédio oriente e a europa e asua população e civilização são um alargamento dessa civilização.
Caríssimo Rui,
Já há algum tempo que não vinha ao teu blog e fiquei bem impressionado. Muito bem. Temas actuais e de suma importância.
Também concordo com o PP. A UE não se pode alargar mais, sob pena de nunca "limpar por dentro" a casa com 25 divisões. Se se quer uma Europa política (e não somente económica/financeira) há que trilhar mais algum caminho.
Saudações,
Miguel Maurício
http://scinti.blogspot.com
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