O nosso Planeta está à beira do limite, mas parece que até os mais capitalistas e menos preocupados com questões ecológicas, começam, agora, a despertar para o perigo que este corre, logo, para o perigo que corremos todos nós.
Foi com agrado que ouvi hoje, na SIC, uma peça jornalística de Luís Costa Ribas, que dava conta de um certo movimento, em especial nos EUA, que se começa a preocupar com o (des)tratamento que temos dado ao Planeta Terra, aquele que habitamos e, por enquanto, o único com vida conforme a conhecemos, no sistema solar.
A peça dava conta de que o governo Norte-americano começa a pressionar as construtoras automóveis daquele país a reduzirem os índices de CO2 emitido pelos veículos que produzem. O eco fez-se sentir, e ouviu-se o presidente da General Motors dizer que se afirma sensível a esta questão.
Na Europa, que sempre se mostrou mais sensível às questões ambientais, bem como em quase todos os países deste nosso Mundo, essa preocupação já se havia manifestado aquando da assinatura e ratificação do Protocolo de Quioto, que entrou finalmente em vigor em 16 de Fevereiro de 2005 (depois da muito adiada ratificação da Rússia, em Novembro de 2004).
Os EUA e a Austrália, envergonham a Humanidade, pois arredaram-se desse compromisso Global, rendidos aos “compromissos económicos” e transformados em sanguessugas do ar que respiramos, quais capitalistas egoístas, acrescento eu.
Os mais recentes estudos dizem que, mesmo que os excessos de emissões poluentes parassem de imediato, o impacto da poluição já emitida, é já suficiente para que os seus efeitos perversos e de alteração climatérica se façam sentir nos próximos 100 anos!!!!
A eterna dúvida assalta-me: ainda vamos a tempo?
2 comentários:
Os EUA, principalmente pelas mãos do Bush e seus comparsas neocons, aproveitaram a situação até ao máximo, enquanto o povo americano não deu um sinal claro de desaprovação à destruição do planeta, eles continuaram a sua política de 'sugar os recursos até ao tutano' e assim destruindo o planeta. Mas até que enfim, os americanos perceberam que também têm que mudar (infelizmente quem manda são os americanos e só quando eles dão um sinal é que as políticas mudam, afectando o mundo todo) principalmente devido a Al Gore e o seu documentário.
A prova dessa mudança foi dada no discurso do State of the Union, deste ano pelo presidente, que prometeu, entre outras coisas, fazer tudo para os EUA reduzirem o uso de petróleo em 20% nos próximos 10 anos, investindo em automóveis hibridos, em biodiesel e etanol. Para isso a solução serão as enegias alternativas. No entanto, a principal razão que leva as estas medidas é diminuir a dependencia dos EUA do petróleo, nomeadamente do Médio Oriente, e só depois a 'saúde' do planeta. Mas antes assim, digo eu!
Se vamos a tempo ou não, isso é outra questão...
SEm dúvida, meu caro, o antes tarde do que nunca pode aplicar-se aqui.
Se é verdade que já vamos tarde para evitar alterações climáticas que já se fazem sentir, também é verdade que uma grande redução de emissões poluentes e um investimento sério e com apoios governamentais, em energias alternativas, pode travar a doença do Planeta Terra ou, pelo menos reverter sériamente o aquecimento global.
O EUA sendo a maior economia do mundo têm aqui um papel essencial, do qual se têm arredado nos últimos acordo a nível mundial (ex: Protocolo de Quioto). Estas medidas anunciadas, se levadas À prática, podem dar inicio a uma importante viragem em prol de um melhor futuro.
Al Gore teve, sem dúvida, um papel de despertar conciências e forçar quem de direito a assumir o problema e a fazerem parte da solução.
Solução Global para problema Global
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