Já aqui manifestei o meu desagrado pela forma pouco incisiva como a comunicação social dos Açores trata das questões mais importantes, que por aqui se vão passando. Demonstrei-o, inclusivamente, dando como exemplo o método funcionalista. Essa tese diz-nos que, quando todos os agentes de uma sociedade integrada desempenham o seu papel convenientemente, geram consequências inevitáveis nos outros, o oposto, evidentemente, também acontece, ou seja, quando um desses elementos não desempenha o seu papel, outro haverá que também piorará na sua função.
Para ilustrar isso mesmo, deixo dois exemplos, um para cada uma das situações acima referidas: o caso Bragaparques que envolve a Câmara Municipal de Lisboa, está a sofrer enormes avanços porque a comunicação social, e bem, está a desempenhar a sua função, investigando e procurando dados novos, envolvendo a opinião pública e, desta forma, levando a que os responsáveis dêem explicações e, inclusivamente, levando a demissões e até a levantar a hipótese de eleições antecipadas.
Para ilustrar isso mesmo, deixo dois exemplos, um para cada uma das situações acima referidas: o caso Bragaparques que envolve a Câmara Municipal de Lisboa, está a sofrer enormes avanços porque a comunicação social, e bem, está a desempenhar a sua função, investigando e procurando dados novos, envolvendo a opinião pública e, desta forma, levando a que os responsáveis dêem explicações e, inclusivamente, levando a demissões e até a levantar a hipótese de eleições antecipadas.
Ora, nos Açores passa-se exactamente o contrário surgiu há dias nos jornais a notícia que a Directora Regional de Saúde, andava a fugir aos impostos. Houve essa referência, que em alguns jornais veio na 1ª página (sejamos justos), mas que teve pouquíssimos desenvolvimentos, assim e não fosse a blogosfera, esse assunto teria caído em maior esquecimento do que aquele em que se encontra actualmente. Não há, desta forma consequências, e as coisas continuam como estão e sempre estiveram, ou seja a total impunidade com que agem alguns representantes do poder.
4 comentários:
Quem é voce para questionar os media?
Um jornalista?
Um comentador?
Ou sera ou frustrado?
Tenha tino!
Meu caro, os factos apresentados respondem por si. E esse tipo de reacção só valida aquilo que escrevi, por isso agradeço-lhe desde já.
Também eu desconhecia, que só um jornalista, um comentador, ou um frustrado, tem direito a ter e manifestar uma opinião ou questionar algo.!!?
Não conheço a formação do senhor Rui Melo, mas ao manifestar-se dessa forma, só vejo que tenha enfiado o barrete e seja, efectivamente, o tipo de jornalista de que falas, caro Rui.
Quem tem brio profissional e não tem "rabo preso", concorda certamente com o poder do jornalismo de que falas na primeira parte do teu post, e usa-o concientemente.
Cumprimentos
É bom mexer com a inércia.
Nem mais Rui.
Falta ainda muita cultura jornalística nos Açores.
No continente os jornalistas quase que comem vivos os Politicos.
Por exemplo, na questão levantada pelo PSD sobre o Fundo Social de Socorro, não houve nenhum jornalista que perguntasse quem foram as pessoas que o governo atribuiu o subsidio.
Se fosse no continente era logo "Nomes, digam nomes!"
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