01 maio 2007

Guias

O investimento no turismo é uma engrenagem muito grande, que começa com as infra-estruturas, passa pela promoção e acaba com os guias turísticos, que são a face visível daqueles que visitam as nossas ilhas. Se a intenção é fazer com que os turistas fiquem com uma boa imagem dos Açores, não só para voltarem, mas também para fazerem, eles próprios, promoção, então é da maior importância que os guias turísticos sejam pessoas capazes e bem formadas. Não é admissível que se vejam pessoas a desempenhar essa vital função, para o bom funcionamento da economia ligada ao turismo, que não têm nenhuma qualidade, a não ser a de serem amigos, ou familiares de alguém que decide, ou porque têm um carro.

Novamente, é preciso investir na formação e, neste caso, regulamentar esta situação, para que, apenas pessoas dotadas de uma carteira profissional, possam receber e informar os que nos visitam.

2 comentários:

Pedro Lopes disse...

Fala quem sabe ;)

È verdade meu caro, o guia turistico é a face mais visivel dos agentes ligados a este sector. Muito em especial, se nos referirmos aos muitos barcos de cruzeiro que nos têm visitado (diáriamente), pois estes limitam-se a passear pela baixa de PDL ou visitam a ilha em inceridos em excursões préviamente combinadas e feitas de autocarro com as explicações e chamadas de atenção que o guia que os conduz nesta visita faz.

Claro que estes que cá ficam poucas horas, poderão voltar para uma estada mais longa, se forem bem "passeados" e alimentados, e se levarem uma boa imagem das pessoas, locais, cultura e história, destas ilhas. Aí, são os guias turisticos quem tem um papel fulcral.

já volto....

Anónimo disse...

Nem de propósito, o tema de hoje do "Estação de Serviço", foi sobre as vantagens, ou não, dos barcos de cruzeiro que nos visitam.

Parece-me (pois não vi o programa desde inicio) que concluiram pelas suas vantagens, muito pela referÊncia positiva que levam das poucas horas que cá passam, mas indispensáveis para que queiram voltar ou passem a palavra.

Falaram sobre os táxistas e a sua (falta) preparação, e sobre a ausência de uma tabela de preços visivel e praticada por todos, que informe e clarifique sobre os preços dos v´arios trajectos e visitas.

Lembro-me de uma formação, creio que promovida pela CMPDL, que pretendeu formar e sensibilizar vários táxistas sobre aspectos a ter em conta e algumas ex'plicações sobre os locais, que lhes fornecia um cartão, uma acreditação....mas não me recordo bem das especificidades, nem se esta formação era reconhecida, e por quem.

Se a aposta é em turismo de qualidade, atingindo um visitante com elevado poder de compra, então os serviços oferecidos têm de ser condizentes com esse público alvo, logo serviços (e produtos regionais) de primeira qualidade.

Pedro Lopes