Se por um lado o Governo do PS liderado por José Sócrates, fez bandeira com o referendo ao Aborto, que, depois do “SIM”, já tem legislação própria e já pode ser praticado por qualquer mulher nas condições previstas na Lei, e em qualquer unidade de saúde (!) do País. (todos sabemos que não é bem assim, mas adiante….)
Por outro lado, o Conselho de Ministros do mesmo Governo acaba de aprovar o Decreto-Lei que cria o abono de família pré-natal, alargando essa medida de protecção social, a mulheres grávidas a partir dos 3 meses de gestação. Estima-se que 90% das mulheres a partir dos 3 meses de gravidez possam ter direito a este novo abono, diz o ministro Vieira da Silva.
Incongruência ou contrapeso?
............é, pelo menos, um pequeno incentivo á natalidade e que possibilita á mulher grávida um rendimento extra, logo, confererindo-lhe mais disponibilidade financeira para uma gestação mais protegida e, quiçá, mais bem nutrida.
3 comentários:
Não será de esperar grande coisa de um pais que se “cria” por tão pouco.
Num outro prisma, será até de temer que crianças assim motivadas, ao crescer se tornem adultos obesos.
Pois é, caro anónimo, a obesidade é, de facto, a epidemia do sec. XXI.
Andará o Estado a motivá-la, em lugar de a prevenir? ;)
Curiosamente, ou talvez não(!), a grávida tem direito a receber esta prestação a partir da 13ª semana de gestação, ou seja, imediatamente a seguir ao periodo em que é possível abortar.
"Se não abortares, começas logo a ganhar." Poderia ser um slogan de uma campanha pró vida :)
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