O Bom Pastor é o segundo filme de Robert De Niro, enquanto realizador, depois de Um Bairro de Nova Iorque em 1993.
Com uma brilhante actuação de Matt Damon, este filme conta a história dos primeiros anos da CIA, culminando no fracasso que foi a tentativa de invasão a Cuba, na Baía dos Porcos, em 1961. Damon representa Edward Wilson que é parcialmente inspirado em James Jesus Angleton, um dos fundadores da CIA. Aliás, todo o filme é inspirado em acontecimentos e personagens reais.
Angleton ( Wilson no filme) frequentou Yale, onde fez parte da sociedade secreta Skulls and Bones (outros membros desta sociedade foram George Bush, George W. Bush, John Kerry, etc) e depois Harvard onde conhece e fica amigo do infame agente duplo Kim Philby (Arch Cummings no filme). Com a entrada dos EUA na II Guerra Mundial, Angleton é recrutado para trabalhar no OSS e é colocado na Inglaterra, onde trabalha e aprende com os serviços de informação ingleses, na luta contra os alemães.
Quando a guerra acaba, Angleton regressa para os EUA onde vai dirigir a secção de contra-inteligência da recém-criada CIA. Sob a supervisão, primeiro, de Allen Dulles (Phillip Allen, no filme) e depois de Richard Helms (Richard Hayes, no filme), Angleton dirige operações na América Central, como o golpe de Estado na Guatemala que depôs Jacobo Arbenz.
No filme, no entanto, é a operação da Baía dos Porcos que tem destaque principal. Wilson é destacado para coordenar a operação, que falha devido a uma fuga de informação. Torna-se depois a obsessão de Wilson descobrir quem foi o responsável pela fuga de informação.
O filme peca por ser longo, por ter demasiados flashbacks e por ter muitas frases em código, que obrigam o espectador a uma atenção redobrada, acabando por ser algo cansativo. A critica divide-se, uns acharam um excelente filme, outros nem por isso. Eu situo-me nos primeiros.
Além da grande interpretação de Matt Damon, este filme conta ainda com um excelente elenco, onde se destacam Angelina Jolie, William Hurt, Alec Baldwin, o próprio DeNiro e com uma breve passagem de Joe Pesci que interpreta um personagem muito aproximado de Sam Giancana.
Com uma brilhante actuação de Matt Damon, este filme conta a história dos primeiros anos da CIA, culminando no fracasso que foi a tentativa de invasão a Cuba, na Baía dos Porcos, em 1961. Damon representa Edward Wilson que é parcialmente inspirado em James Jesus Angleton, um dos fundadores da CIA. Aliás, todo o filme é inspirado em acontecimentos e personagens reais.
Angleton ( Wilson no filme) frequentou Yale, onde fez parte da sociedade secreta Skulls and Bones (outros membros desta sociedade foram George Bush, George W. Bush, John Kerry, etc) e depois Harvard onde conhece e fica amigo do infame agente duplo Kim Philby (Arch Cummings no filme). Com a entrada dos EUA na II Guerra Mundial, Angleton é recrutado para trabalhar no OSS e é colocado na Inglaterra, onde trabalha e aprende com os serviços de informação ingleses, na luta contra os alemães.
Quando a guerra acaba, Angleton regressa para os EUA onde vai dirigir a secção de contra-inteligência da recém-criada CIA. Sob a supervisão, primeiro, de Allen Dulles (Phillip Allen, no filme) e depois de Richard Helms (Richard Hayes, no filme), Angleton dirige operações na América Central, como o golpe de Estado na Guatemala que depôs Jacobo Arbenz.
No filme, no entanto, é a operação da Baía dos Porcos que tem destaque principal. Wilson é destacado para coordenar a operação, que falha devido a uma fuga de informação. Torna-se depois a obsessão de Wilson descobrir quem foi o responsável pela fuga de informação.
O filme peca por ser longo, por ter demasiados flashbacks e por ter muitas frases em código, que obrigam o espectador a uma atenção redobrada, acabando por ser algo cansativo. A critica divide-se, uns acharam um excelente filme, outros nem por isso. Eu situo-me nos primeiros.
Além da grande interpretação de Matt Damon, este filme conta ainda com um excelente elenco, onde se destacam Angelina Jolie, William Hurt, Alec Baldwin, o próprio DeNiro e com uma breve passagem de Joe Pesci que interpreta um personagem muito aproximado de Sam Giancana.
É um filme de espionagem, mas com um realismo raro e acaba também por ser uma lição de História.
2 comentários:
É, sem dúvida, um óptimo filme, merecedor de mais atenção do que a que recebeu no ano passado.
Apesar da sua longa duração, a construção de personagens mantém o filme "vivo", nunca chegando — na minha opinião — a atingir o patamar do cansativo.
Cumprimentos.
Caro Sam,
O que acaba por ser cansativo, na minha opinião, é que além de ser um filme longo, tem muitos diálogos em código, que obrigam a ter muita atenção. No entanto, compreendo se considere o termo "cansativo" abusivo.
Cumprimentos.
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